Secretário da Retomada diz no TBC 1 que programas Mais Emprego e Mais Crédito vão capacitar pessoas e oferecer crédito a quem precisa
O Mais Emprego veio para facilitar a vida do trabalhador que procura emprego e capacitação e o Mais Crédito visa limpar o nome e o CNPJ de empresários e empresas, para a obtenção de crédito
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, lançou duas iniciativas para conectar empresários, que ofertam vagas, aos trabalhadores, que buscam recolocação no mercado, bem como parcerias para cursos gratuitos de capacitação, e também para a facilitação de crédito aos pequenos empresários que estão passando por dificuldades, especialmente neste momento da pandemia da Covid-19. Para falar sobre os programas Mais Emprego e Mais Crédito, o secretário da Retomada, César Moura, esteve nesta terça-feira, 15, no TBC 1, onde foi entrevistado pela apresentadora Michelle Bouson.
Segundo ele, o Mais Emprego tirou da mesa tudo o que atrapalhava o agregador levar as vagas dele para o Sine e que o trabalhador mais vulnerável não conseguia acessar. “Ao tirarmos a burocracia, surgiram muitas vagas de trabalho e agora estamos capacitando o trabalhador. Temos muitas inscrições, mas eles não conseguem se cadastrar e se habilitar para essas vagas. Ofertamos vários cursos de capacitação e a gente quer que o atendente do Sine hoje não só receba a documentação, mas acolha esse trabalhador e faça como se fosse uma consultoria de RH, ajude-o a procurar o curso e, se possível, fazer a própria inscrição dele no atendimento do Sine e do Vapt Vupt. A gente quer ajudá-lo a se capacitar”, resumiu.
Disse que em Goiás hoje há quase 5 mil vagas e apenas 1.500 cadastros e é importante aproveitar esse momento para fazer uma capacitação e buscar uma vaga de emprego. Para isso, a secretaria fez parceria com o fórum empresarial. “Hoje o empresário não precisa ir ao Vapt Vupt oferecer essa vaga de emprego, ele faz nas entidades como Adial, Fecomércio, Acieg, e a vaga vai direto pro sistema. Vamos disponibilizar também nas redes sociais um QR Code. Isso vai facilitar as empresas no oferecimento de vagas. Disse ainda que as empresas que quiserem fazer parte entrem em contato com o Instagram @retomadagoias, que receberá todas as informações necessárias.
Mais Crédito
Com o Mais Crédito, afirmou que cumpria uma missão que o governador Ronaldo Caiado lhe passou, de olhar para os mais vulneráveis do crédito. “Foram mais de R$ 3 bilhões investidos na economia, mas tem muitas empresas que não tiveram acesso, por pendências financeiras, dívidas contraídas durante a pandemia ou anteriormente”, assinalou.
Os empresários interessados na regularização de dívidas devem agendar atendimento pelo telefone (62) 3237-2630 ou pelo WhatsApp (62) 99640-3244. Será necessário informar a lista de credores e apresentar uma proposta de plano de recuperação. Um modelo está disponível no site da Secretaria da Retomada. O atendimento presencial para os dois programas é realizado na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), entre os dias 14 e 25 de setembro, das 9h às 12h e das 14h às 17h.
Para ele, é a oportunidade de dar ao pequeno empresário o que as grandes empresas já têm, como fazer uma recuperação judicial, e esse programa quer oferecer esse plano de recuperação para o empresário e para os seus credores, fazendo uma conciliação para retirar a pendência e ele poder ter crédito, salvar sua empresa e continuar mantendo a economia goiana.
César acrescentou que o projeto é inovador porque olha para os pequenos empresários. “Não existe em outro estado essa procurar de ajudar a limpar o nome e o CNPJ de quem tem mais dificuldade de acesso. Temos várias instituições parcerias com esse olhar para salvar o microempreendedor”, reiterou.
Informou que o atendimento é só por agendamento nos dois programas, através do site da Retomada. Não recomendou ir direto, para evitar aglomeração. “Hoje temos mais de 15 conciliações agendadas e a gente espera que nas próximas semanas posamos levar crédito a essas empresas que não acessaram ainda”, confirmou, acrescentando que há um prazo de duas semanas para isso, mas que, se a demanda exigir, há a possibilidade de aumentar esse prazo.
Veja a entrevista:
ABC Digital