O jornalismo da Brasil Central destacou que a gripe tem avançado em Goiás. Desde o início do ano, já foram registrados 6.044 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e mais de 500 mortes. Sendo que desses, 12% foram do vírus H1N1. “Considerando que a gente está falando de uma doença que tem vacina disponível, com certeza isso é uma preocupação. Por isso, o primeiro alerta é sobre a importância de manter a vacinação, principalmente de grupos prioritários, que são as crianças, idosos, as gestantes, as mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e os imunodeprimidos”, reforçou a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria estadual de Saúde, Flúvia Amorim, em entrevista para o Jornal Brasil Central de sexta-feira (18).

Em Goiás, três escolas estão sendo investigadas devido a um surto de H1N1, sendo uma em Aparecida de Goiânia e duas na capital. “Já foi criada uma sala de situação para acompanhar diariamente todos esses casos e a gente agora está entrando em campanha para que as escolas informem sempre que tiver mais de três casos. E também orientamos afastar as crianças e professores que estejam com sintomas gripais para que se interrompa essa cadeia de transmissão”, explicou o secretário estadual de Saúde, Rasível dos Reis. A reportagem também pontou as principais formas de prevenção à doença, como higiene das mãos, uso de máscara e isolamento em caso de sintomas.

Outra preocupação é a falta de profissionais da rede de saúde de Goiânia, já que 20 salas de vacinação foram fechadas por falta de servidores. O secretário Rasível dos Reis afirmou que irá notificar a Secretaria Municipal de Saúde para a reabertura das salas de vacinação e, desse modo, garantir a efetiva imunização da população.

ABC Digital