Saúde faz chamamento para as pessoas se vacinarem

A cobertura vacinal está baixa no Estado e há a campanha dos organismos de saúde para esticar o horário de vacinação e desfazer as notícias falsas sobre as vacinas

O Jornal Brasil Central entrevistou nesta terça-feira (1º) a coordenadora de Ações em Imunização da Secretaria Estadual de Saúde Alessandra Santana, que reiterou a necessidade de as pessoas procurarem se vacinar em Goiás e dos pais levarem seus filhos, observando que há vacina, mas a procura ainda está baixa. “O governo do Estado vem trabalhando com os municípios goianos, para conseguir melhorar as coberturas vacinais. A procura está bem devagar. Infelizmente, a população ainda tem alguns receios, não está buscando essas vacinas”, alertou, observando que um fator importante da baixa procura é relacionado às “notícias falsas, que divulgam situações que não são verdade”.

Segundo ela, houve a campanha de multivacinação e a da poliomielite, que já foram concluídas, mas os órgãos de saúde pública incentivam os municípios a continuarem a vacinação. “Tivemos dois dias “D”. Nesses dias foi muito bom, porque a população acha mais facilidade para chegar até as unidades de saúde para se vacinar. A gente viu que deu uma melhorada. Mas precisamos melhorar ainda mais, precisamos levar nossos filhos para vacinar”, afirmou Alessandra.

Para ela, a cobertura vacinal é muito preocupante e está caindo, por isso a preocupação com esse momento de alerta. “Em todas as oportunidades que temos a gente alerta a população. Com a cobertura vacinal baixa, como está agora, significa que nossos filhos não estão vacinados. Há mais de 50 anos não temos poliomielite, mas ela está batendo em nossas portas. Muita gente nem a conhece. Temos vacinas disponíveis e muitas pessoas não buscam”, assinalou, acrescentando que as vacinas têm data de validade e quando chega a data e elas não são aplicadas, perdem. Informou que hoje existem mais de 900 salas de vacinação no Estado e a recomendação é que essas salas fiquem abertas também fora do horário comercial, para os pais que trabalham tenham condições de levar seus filhos para vacinar.

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