O período chuvoso está começando e com ele volta a preocupação das autoridades de saúde de Goiás com a proliferação da dengue, que de novembro do ano passado até setembro deste ano foi responsável pela morte de 393 pessoas no estado. A informação foi repassada pela gerente de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador da Secretaria de Saúde de Goiás, Edna Covém, durante entrevista nessa segunda-feira (14), ao Jornal Brasil Central, onde afirmou que em 2024 houve a pior epidemia de dengue da história de Goiás e o objetivo é para que não se repita doravante.

“Por isso, nós precisamos do apoio e da adesão da população às medidas de prevenção. Precisamos que a população cuide do seu imóvel, porque 80% dos criadouros do mosquito da dengue, na zona urbana, estão nos imóveis residenciais”, observou Edna, acrescentando que de agora para a frente é que começa o período mais perigoso, porque aumenta o número de recipientes com água parada e que são propícios à formação dos criatórios do mosquito, não importando o tamanho do recipiente. Por isso, ela reiterou, o cuidado deve ser redobrado com todos os tipos de vasilhas que armazenem água, podendo ser até mesmo uma tampa de garrafa. Ela orientou a que os proprietários de imóveis tirem pelo menos dez minutos do seu tempo por semana para desfazer de seus quintais esses possíveis criadouros do mosquito, sendo essa uma medida muito importante no combate à dengue.

ABC Digital