Saldo da balança comercial goiana cresce 114,7% em setembro

No período, diferença entre exportações e importações do Estado foi de US$ 455,4 milhões; dados do Ministério da Economia coloca Goiás no nono lugar nacional em vendas externas

No último mês de setembro, as exportações goianas somaram US$ 1,117 bilhão e as importações totalizaram US$ 455,405 milhões. Dessa forma, o saldo da balança comercial de Goiás no período foi superavitário em US$ 662,158 milhões. Esse resultado é 114,75% superior ao apurado no mesmo mês em 2021 e coloca o Estado em nono lugar nacional em vendas externas. O dados divulgados pelo Ministério da Economia foram tema de reportagem veiculada no Jornal Brasil Central deste sábado, 8. 

O secretário de Estado de Indústria e Comércio, Joel Sant’Anna, ressaltou que Goiás bateu recorde em vendas externas este ano. “De janeiro a setembro já temos US$ 11 bilhões em exportações. Isso para Goiás é um orgulho, porque o governador Ronaldo Caiado organizou o Estado. Hoje nós temos segurança jurídica para as empresas trabalharem no Estado, temos uma malha rodoviária para as empresas que vierem para cá fazerem a logística, nós temos condições de instalar as empresas”, comentou.

Entre os meses de janeiro e setembro de 2022, as exportações do Estado cresceram 46,33%, na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto as importações permaneceram constantes. O aumento das negociações externas goianas  no mês passado foi motivado principalmente pelo complexo soja. O principal destino dos produtos made in Goiás foi a China, que importou 33,77% do total vendido em setembro. 

Importações

Nos últimos cinco anos, o Porto Seco de Anápolis movimentou mais de US$ 19 bilhões em mercadorias. O terminal alfandegário ainda movimenta mais de 143 mil toneladas de produtos. De acordo com o diretor de Operações do Porto Seco, Everaldo Fiatkorski, os principais produtos importados por Goiás são de valor agregado, como medicamentos e peças automotivas. “Mas tudo isso acaba sendo enviado à indústria para ser utilizado como insumo. Mesmo as importações não são prejudiciais à economia goiana, mas servem sim para fortalecê-la”, disse

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