Alerta: Riscos de temporais persistem até o final do mês

Alerta é do gerente do Sistema de Meteorologia e Hidrologia da Secretaria do Meio Ambiente, André Amorim, em entrevista ao TBC; ele recomenda à população que tome cuidado e não jogue lixo nas ruas

O risco de temporais localizados, que trazem transtornos à população das cidades, deve perdurar até o final do mês. Nos próximos cinco dias, a possibilidade de tempestades acompanhadas de rajadas de vento e descargas elétricas também é grande em Goiânia e nas cidades do interior goiano.

O alerta é o gerente do Sistema de Meteorologia e Hidrologia (Simehgo) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), André Amorim. Ele foi entrevistado ao vivo, via Skpype, no TBC2 desta quinta-feira, 14, e comentou os últimos casos de temporais ocorridos na capital goiana e em cidades do interior do Estado. Em Catalão, na Região Sul, represas transbordaram, alagando ruas e casas de um bairro.

Conforme André Amorim, estamos no verão, e até março a estação será marcada em Goiás por chuvas localmente fortes, com ventos e raios. “Por enquanto, persiste esse prognóstico, de chuvas intensas”, complementou. Ele explicou que este ano tem a questão (do fenômeno climático) La Niña, que impede o avanço das frentes frias pelo continente e pelo Brasil. E quando avança, isso ocorre muito rapidamente.

Combinação

O gerente da Semad afirmou que essa combinação de calor e umidade está propiciando a formação de áreas de instabilidade, que vem com chuvas mais localmente. Acrescentou que, nos últimos cinco anos, os meteorologistas têm observado que, gradativamente, não está tendo aquelas chuvas regulares, mas sim chuvas irregulares, que quando caem isso ocorre em muita quantidade.

Citou como exemplo o temporal do último sábado, 9, ocorrido em Goiânia, que  chegou a 70 milímetros em uma hora. Nesta última quinta-feira, 14, em Catalão, no período da manhã, a chuva chegou a medir 140 milímetros, segundo as últimas informações.

 “É muita chuva, em pouco espaço de tempo. E o pior: as cidades, tanto a capital quanto no interior, não estão preparadas para esse volume excessivo de precipitação, que ocasiona esses problemas que vimos aí – alagamentos, transbordamentos, carros sendo arrastados. Infelizmente são cenas que vão se repetir”, afirmou. Ele disse para a população ficar alerta e evitar jogar lixo na rua e em espaços públicos, pois contribuem para entupir a tubulação e aumentar os alagamentos.

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