O Procon de Goiás notificou várias farmácias da capital e de Anápolis para apurar como as empresas utilizam os CPFs dos clientes. É praxe no mercado a solicitação do documento sob o argumento de concessão de descontos na compra de medicamentos. No entanto, não fica claro ao cliente o motivo real da solicitação do CPF nem como é o tratamento posterior desse dado.

Em entrevista ao Jornal Brasil Central desta quarta-feira (12), Marco Palmerston, superintendente do Procon Goiás, afirmou haver indícios de venda ilegal desses dados. Segundo ele, o Procon está apurando, em especial com as grandes redes farmacêuticas, a forma de coleta e tratamento de CPF de clientes. As empresas têm 20 dias para responder à notificação e, partir daí, o Procon vai analisar as respostas e poderá propor ações de correção ou mudança no procedimento.    

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