Procon Goiás aponta variação de até 213% no preço de brinquedos

Em entrevista à RBC, o gerente do órgão, Gleidson Tomaz, recomenda aos pais pesquisar os preços antes da compra do presente para o dia das crianças

Mesmo em época de pandemia, a principal recomendação do Procon Goiás aos pais que forem às compras para comemorar o Dia das Crianças é pesquisar os preços dos brinquedos em mais de um estabelecimento. Foi o que reforçou o gerente de Pesquisa e Cálculo do órgão, Gleidson Tomaz, em entrevista concedida nesta quinta-feira, 8, ao programa O Mundo em sua Casa das rádios Brasil Central AM e RBC FM.

Ele contou aos apresentadores Ernesto Fleury e Luzeni Gomes que pesquisadores do Procon Goiás visitaram dez estabelecimentos comerciais de Goiânia, entre lojas e supermercados, onde levantaram os preços de 76 itens, entre bonecas, patinetes, jogos, entre outros. Eles encontraram variação de preço de até 213%. De acordo com Gleidson, esse é o caso de uma boneca de marca famosa, ofertada por valores entre R$ 149,99 em um estabelecimento, e R$ 469,00 em outro.

O gerente reforçou que a pesquisa realizada pelo Procon Goiás verifica as cotações de produtos idênticos para comparar os preços, ou seja, são observados a mesma marca e o mesmo modelo. “É o mesmo produto”, garantiu. Outro exemplo citado foi uma massa de modelar, vendida de R$ 79,90 a R$ 168,00, dependendo do estabelecimento, com variação de 110%.

Mais caros

Para Gleidson, um ponto importante para os pais é não comprar o brinquedo no primeiro local que for. Destacou que os preços dos produtos estão em média 8,66% mais caros em relação ao ano passado, e por isso é importante pesquisar em vários estabelecimentos.

Outras dicas são verificar se o brinquedo tem o selo do Inmetro, a faixa de idade indicada para a criança e se foi fabricado de acordo com as normas técnicas. Ele desaconselha comprar no mercado informal, embora o preço seja menor. Mas os vendedores informais não fornecem a nota fiscal, que é necessária no caso de devolução. argumentou.

Compras pela internet

No caso da compra pela internet, o gerente do Procon Goiás recomendou que, em cada etapa da transação, a pessoa deve salvar a tela ou fazer a impressão, pois essas imagens serão necessárias na hora de abrir uma reclamação, principalmente no que diz respeito a prazo de entrega. Na hora de inserir dados de pagamento e pessoais, verificar se o ambiente é seguro, e se o endereço do site tem as iniciais https e o cadeadinho.

Gleidson lembrou que as compras online, ou seja, fora do estabelecimento comercial, têm a garantia da devolução. Se o produto for entregue e o consumidor não gostar, ele tem prazo de até sete dias para devolver. A mesma regra se aplica para compras efetuadas por meio do WhatsApp, esclareceu.

Confira o áudio completo da entrevista:

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