O Jornal Brasil Central dessa sexta-feira (14) entrevistou o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Júnior, que falou do importante trabalho que ela realiza coordenando os Distritos Agroindustriais de Goiás, espalhados por todas as regiões do estado, e que são responsáveis por atrair indústrias e proporcionar melhorias para mais investimentos. Ele fez um apanhado geral de como funcionam dos distritos e citou o exemplo do DAIA, em Anápolis, que é o segundo maior pólo farmoquímico da América Latina e agora passa por um processo de expansão, com a escolha de novas empresas que lá se instalarão. “Muitos dos medicamentos que a gente toma no dia a dia são feitos em Goiás e muita gente não sabe disso”, afirmou.

Segundo ele, a Codego faz a gestão dos distritos, observando uma política pública planejada para buscar essas empresas. “As mais de 600 empresas nos 26 distritos, quando são convidadas para vir para Goiás têm os incentivos fiscais e econômicos normais, mas também têm a área, uma política pública específica para o assentamento dessa empresa. Elas conseguem comprar essas áreas, que geralmente são grandes, com um desconto de até 90%, dependendo do local”, explicou. Especificamente para o DAIA, que é o mais antigo e mais importante, com maior número de empresas, terá agora mais de 12 milhões de metros quadrados, uma expansão de quase 2 milhões de metros quadrados do que já existia, e agora passa por um processo de seleção de empresas que querem se instalar nessa expansão.

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