Presidente da Adial avalia novo programa de incentivo industrial de Goiás

Em entrevista ao radiojornal O Mundo em Sua Casa, Edwal Portilho disse que principal vantagem do ProGoiás é reduzir a burocracia

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Economia, apresentou nesta semana ao setor produtivo o ProGoiás, novo programa de incentivo industrial que substituirá os programas Fomentar e Produzir. O texto deve ser enviado em breve à Assembleia Legislativa de Goiás. 

Para analisar o novo programa, o radiojornal O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, recebeu a participação na manhã desta quinta-feira, 7, do presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial), Edwal Portilho. Em entrevista aos apresentadores Marcelo Cabral e Rafael Mesquita, Portilho disse que os empresários viram com “bons olhos” o programa, por ele ser “desburocratizado, digital e de fácil operacionalização”.

Edwal Portilho vê vantagens, por exemplo, na proposta do novo programa de transformar crédito fiscal diretamente em crédito outorgado, o que retira a necessidade de celebração de contratos de financiamento por parte das empresas. “Não temos os detalhes ainda do texto, mas já percebemos que esse modelo mais simples, mais prático de atração de investimentos vai melhor muito nosso ambiente de negócio”, disse o dirigente da Adial.

Goiás segue como sétimo estado no ranking nacional de parques industriais das economias regionais do país e, para o presidente da Adial, o ProGoiás o deixa na frente das iniciativas que vão ajudar na retomada da economia no pós-pandemia de coronavírus. Portilho cita outras áreas em que o Estado precisa avançar para seguir promovendo o crescimento econômico e geração de emprego e renda.

“O ProGoiás é uma ferramenta fundamental nesse sentido, mas o licenciamento ambiental, destravamento de burocracia nos distritos industriais e questões de infraestrutura também são outros aspectos muito relevantes para a retomada econômica”, comentou acrescentando, ao final, que o único ponto que o empresariado ainda vai se deter no projeto é quanto à segurança jurídica.

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