Prefeitura interdita festas clandestinas em chácaras da capital

O presidente da Amma, Gilberto Marques Neto, e a apresentadora Michelle Bouson, nos estúdios da TBC

Presidente da Agência de Meio Ambiente (AMMA), Gilberto Marques, disse no TBC 1 que as festas são divulgadas por celular poucas horas antes

Apesar de a pandemia de coronavírus ainda se manter em níveis elevados em Goiânia, o número de festas particulares em chácaras nos arredores da cidade não para, o que segue proibido tanto por decreto estadual quanto municipal. E a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) teve mais um fim de semana agitado na contenção dessas reuniões.

O presidente da Amma, Gilberto Marques Neto, falou nesta segunda-feira, 31, ao telejornal TBC 1 sobre as denúncias e autuações que vêm sendo realizadas na cidade. Segundo ele, foram três grandes festas interrompidas no último final de semana e mais de 360 reclamações de perturbação do sossego público.

Marques Neto disse à apresentadora Michelle Bouson que os organizadores se valem da internet e aplicativos como WhatsApp para convidar o público horas antes dos eventos. “São normalmente jovens em situação de aglomeração, sem higienização correta, fazendo compartilhamento de copos, enfim, um local propício à contaminação, fazendo com que esses jovens levem o vírus para suas famílias”, comentou Marques Neto.

As operações foram realizadas nos setores Buena Vista, onde havia cerca de 500 pessoas, Vila Lobó e Madre Germana. O presidente da Amma disse que os organizadores das festas fugiram dos locais com a chegada da Guarda Municipal, mas foi possível autuar os donos das chácaras em R$ 50 mil, pois se trata de casos de reincidência nessa infração.

Marques Neto terminou a entrevista pedindo mais atenção aos pais dos jovens, que são o público maior desse tipo de evento. Ele aproveitou para chamar atenção da população também sobre os casos de incêndios nessa época do ano. Para denúncias de perturbação do sossego público e crimes contra o meio ambiente, o telefone da Amma é 161. É possível denunciar também pelos números 153 da Guarda Civil e o 190 da Polícia Militar.

Confira a entrevista completa:

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