Superintendente da Seplanh Goiânia, Fernando de Oliveira Jorge disse que as medidas de isolamento e fechamento do comércio impedem o colapso do atendimento hospitalar para a Covid-19, que hoje já está vivendo uma fase crítica

Entrevistado nesta quarta-feira, 3, no Jornal Brasil Central, o superintendente de Ordem Pública da Seplanh Goiânia, Fernando de Oliveira Jorge, pediu a compreensão da população para ajudar nesse momento de pandemia da Covid-19 e do quase colapso da rede hospitalar, seguindo as regras do isolamento social decretado nos municípios da Grande Goiânia. Segundo ele, foram fiscalizados mais de mil estabelecimentos comerciais até o momento e o efetivo está diuturnamente sempre fazendo visitas em locais denunciados. Disse que o efetivo está sobrecarregado, “até porque a população não entendeu o motivo desse lockdown e às vezes conspira contra a gente”.

Perguntado sobre o motivo real desse isolamento, afirmou que é porque o sistema de saúde de Goiânia está se saturando, com aproximadamente 90% de ocupação de leitos e “isso pode agravar e dar uma situação de colapso, se a gente não se adequar. Agora, as pessoas devem compreender que nesse momento elas precisam colaborar, porque a dificuldade na saúde está aí, e que nós podemos não ter o leito de hospital para o seu pai ou sua mãe, esposa, filhos. Isso é que preocupa a gente e a linha de frente da prefeitura”.

Pediu a colaboração de todos para que em breve a população tenha uma vida normal, observando que, infelizmente, não existe receita de bolo para esse vírus. Sobre a fiscalização em ônibus, disse que ela está sendo feita pela CMTC. “Mas nós estamos na rua orientando todos esses que estão infringindo a lei. Neste momento, a informalidade toma conta da cidade e a estamos combatendo, orientando as pessoas da melhor maneira possível”, afirmou.

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