Prefeitura de Goiânia inicia testagem em massa para coronavírus
Superintendente da Secretaria Municipal de Saúde, Yves Mauro disse que ampliação da testagem ajuda na contenção do contágio
A prefeitura de Goiânia iniciou nesta quarta-feira, 5, pelo setor Jardim Guanabara I, na região Norte da capital, a testagem em massa para detecção de coronavírus na população. A região foi escolhida pela Secretaria Municipal de Saúde para iniciar os testes ampliados por estudos epidemiológicos. O Jardim Guanabara registra atualmente 384 casos confirmados.
A testagem está sendo realizada na Escola Municipal Pedro Costa com as pessoas sendo atendidas nos próprios carros (drive-thru) e nas filas de pedestres. Os testes são do tipo rápido de antígeno, que identificam a presença do vírus no organismo, ou seja, se a pessoa está com o coronavírus, mas segue assintomática. A coleta de material para o teste é feita pela narina.
Qualquer morador da região acima de 12 anos pode fazer o teste sem agendamento. O resultado sai no próprio local e a pessoa que testar positivo já é atendida por um médico para as devidas orientações e procedimentos. A previsão é que sejam realizados sete mil testes por semana na cidade.
Para falar sobre a ampliação dos testes de coronavírus na capital, o telejornal TBC 1 contou com a participação de Yves Mauro Ternes, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde. Ele conversou por videoconferência com a apresentadora Michelle Bouson e falou que a ampliação dos testes é uma forma de detectar os casos positivos e barrar a contaminação, principalmente no ambiente infrafamiliar.
“A gente já observou nos inquéritos realizados aqui no município que a transmissão domiciliar chega até a 50%, o que nos leva a testar os outros membros da família. Então, aquelas pessoas que estão saindo de casa para trabalhar ou ir ao supermercado, ao voltar para casa precisam ter um cuidado maior, principalmente na lavagem das mãos. Porque as pessoas usam máscaras no ambiente externo, mantém distanciamento social, mas não têm o cuidado adequado com a lavagem das mãos”, comentou o superintendente.
Confira a entrevista completa:
ABC Digital