A orientação foi repassada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a justificativa de que houve atraso na liberação e ofertas de doses da vacina

Devido a atrasos na distribuição e aquisição de doses, foi prorrogado o prazo para a vacinação do rebanho contra febre aftosa e raiva. A determinação é nacional e foi repassada para todos os estados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O prazo final estava previsto para 30 de novembro e foi ampliado para 17 de dezembro. O gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Antônio do Amaral Leal, foi o entrevistado do Jornal Brasil Central Edição da Noite desta terça-feira (29) para detalhar o assunto. “Goiás está inserido dentro de um plano estratégico do programa nacional de vigilância contra a febre aftosa. Esse plano prevê uma série de metas, dentre elas, que até 2026 todo o país esteja livre sem a prática da vacinação. E, pra que isso ocorra, Goiás já atendeu uma série de requisitos”, contou.

Ele falou que o estado já promove a vacinação há mais de 6 décadas, o que contribuiu tanto para a manutenção da saúde do rebanho, quanto para o bem estar da comunidade, com reflexos positivos na economia goiana. “Goiás exporta para diversos países e isso só é possível mediante essa certificação internacional que o estado tem desde 2000 quanto a febre aftosa. O estado foi reconhecido internacionalmente pela Organização Mundial de Saúde Animal e, com isso, tivemos êxito no aumento das exportações”. Antônio reforçou que o produtor deve cumprir o prazo de vacinar até o dia 17 e também fazer a a declaração do rebanho e da vacinação até 24 de dezembro, para não ser penalizado. “A declaração deve ser feita pelo Sistema Informatizado de Defesa Agropecuária do Estado de Goiás, o Sidago, da Agodefesa”, explicou.

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