Pirenópolis fecha as entradas e só permite acesso de quem tem reserva
Luciana Rodrigues, secretária de Saúde do município, explicou que as restrições de entrada visam diminuir aglomerações e o contágio nesse período de pandemia da Covid-19
Por causa da pandemia do novo coronavírus e para evitar aglomerações e contágio, a cidade turística de Pirenópolis retornou com as barreiras restritivas nas entradas, no Portal da Cidade e no Alto da Lapa. Só vão poder entrar em Pirenópolis as pessoas que tiverem feito reservas em hotéis, pousadas, hospedarias, bares, restaurantes e até mesmo nos campings registrados. As informações foram repassadas por Luciana Rodrigues, secretária de Saúde de Pirenópolis, em entrevista nesta sexta-feira, 25, ao TBC 1 da TV Brasil Central, apresentado por Michelle Bouson.
Barreiras restritivas nessas entradas de Pirenópolis estarão verificando se quem está entrando na cidade tem reserva. “O turista para entrar terá de comprovar reserva dentro da cidade, seja em hospedagem, em bares, restaurantes, para que a gente tenha certeza que tenha um lugar onde ele será recebido. Queremos evitar aglomerações daquelas pessoas que chegam na cidade e não podem ser absorvidas por esses empreendimentos”, explicou a secretária.
Segundo ela, quem não tiver reserva terá de retornar para suas cidades e a fiscalização sanitária dentro da cidade vai continuar, para que os visitantes que cheguem lá cumpram os protocolos de segurança, como o uso de máscara obrigatório, a impossibilidade de tomar banho no rio no perímetro urbano e também aglomeração acima de cinco pessoas. A multa para quem descumprir essas determinações do município é de R$ 1 mil por CPF.
Fiscalização
Ela disse que a multa pelo não uso da máscara é de R$ 100,00 e a fiscalização estará nas ruas fazendo a orientação a essas pessoas. “Na insistência do descumprimento, a gente aciona a Polícia Militar e essa pessoa é multada. Dependendo da insistência, poderá ser feito um boletim de ocorrência contra essas pessoas que desobedecerem”, observou, reafirmando que o acampamento só é permitido dentro daqueles locais já registrados, identificados pelo município e que fora disso a pessoa não vai conseguir entrar.
Informou que hoje a cidade conta com 260 casos confirmados e com 11 mortes e que, devido ao feriadão de 7 de setembro, houve um acréscimo, mas pequeno, do número de casos. “Agora, iniciamos um inquérito epidemiológico da população, com a participação dos empresários do trade turístico. Houve um acréscimo, mas não foi tão significativo, depois do feriadão de 7 de setembro. Esse inquérito vai continuar. Vamos fazer mais 450 testes, a cada 15 dias, para a gente ter um número padrão para vermos como foi”, afirmou. Segundo a secretária, também o comércio ambulante está proibido na cidade enquanto durarem essas medidas restritivas durante a pandemia. Informou ainda que as cachoeiras também estão fazendo reservas.
A entrevista na íntegra está disponível abaixo:
ABC Digital