Papiloscopia goiana ajuda a identificar e impedir troca de bebês

Papiloscopista Policial do Instituto de Identificação de Goiás, Ana Paula Vicente falou sobre os avanços tecnológicos no trabalho de investigação criminal, nesta data em que se comemora o Dia Nacional do Papiloscopista

O Banco de Dados de papiloscopia Instituto de Identificação da Polícia Civil de Goiás está inovando em tecnologia, com a identificação de recém-nascidos nas maternidades e hospitais, evitando assim as trocas de bebês, que levam transtornos às famílias. A informação foi repassada hoje, 5/2, pela papiloscopista policial Ana Paula Vicente, durante entrevista ao programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM. Hoje é comemorado o Dia Nacional do Papiloscopista, instituído por um decreto de 1963.

“Hoje, o trabalho da papiloscopia ganhou um novo olhar. Temos um sistema automatizado que nos auxilia muito nos confrontos das impressões digitais que são colhidas nos locais de crime. Muitos casos tiveram a autoria definida por causa desse trabalho de coleta de impressão no local do crime e um posterior confronto no Banco de Dados da Polícia Civil, podendo assim chegar à autoria de um crime que muitas vezes as autoridades policiais não teriam nenhum indício na investigação”, afirmou Ana Paula.

Ela disse que o Banco de Dados da Polícia Civil goiana está na vanguarda da tecnologia. “Agora, inclusive, trouxemos mais uma tecnologia ao nosso Banco de Dados, que a captura de impressões digitais de neonatais”, informou, acrescentando que tem-se investido em leitores biométricos que conseguem capturar as impressões de neonatais dentro mesmo da maternidade, “o que vai gerar uma segurança muito grande para a mãe, para a unidade hospitalar e já vai permitir que o bebezinho que acabou de nascer saia devidamente identificado do hospital”.

Banco de Dados

O Banco de Dados do Instituto de Investigação de Goiás armazena, segundo ela, as impressões digitais dos goianos que fazem a Carteira de Identidade, as indicações criminais e as solicitadas por autoridades policiais de supostos criminosos que passam pelo Estado de Goiás e deixam suas marcas no crime. A impressão digital coletada vai integrar o Bando de Dados da Polícia Civil goiana e que serve de base para a identificação de criminosos em todo o Brasil.

Explicou que a papiloscopia trabalha com a identificação humana, mais especificamente as impressões digitais. “Vamos procurar identificar as pessoas no âmbito criminal, seja através de impressão digital no local do crime ou tentativa de falsidade ideológica, quando a pessoa apresenta um documento falso. Vamos procurar a verdadeira identidade da pessoa, também identificar cadáveres ignorados ou que estão em estado avançado de decomposição, que a gente sente orgulho de fazer. Produzimos também retratos falados para ajudar a polícia na persecução penal das pessoas que estão foragidas”, assinalou.

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