No TBC 1, professor de educação física aborda sedentarismo na pandemia
Para Paulo Gentil, manter alguma atividade física em casa, além de ajudar na saúde geral, auxilia no combate à ansiedade e depressão
Outro efeito colateral do prolongado isolamento social para combater a pandemia de coronavírus é o sedentarismo. Estudos mostram que aumentou o número de pessoas que não têm se exercitado fisicamente durante a quarentena.
Para falar sobre o assunto, o professor de Educação Física Paulo Gentil foi entrevistado nesta quinta-feira, 4, na coluna Bate-papo do Dia do telejornal TBC 1. Gentil conversou com a apresentadora Eva Taucci no estúdio da TV Brasil Central e falou da importância de se manter algum tipo de atividade física nessa época, mesmo em casa.
“Para o seu músculo, não importa se você está em casa fazendo uma flexão de braço ou perna ou se está fazendo isso numa academia, se você está utilizando um elástico, enfim, o que interessa para o músculo é o quanto você o utilizou em relação ao máximo que ele consegue fazer. Isso quer dizer que você pode ter o mesmo resultado da academia se exercitando em casa”, disse, enfatizando, porém, a importância de fazer isso de forma correta.
Segundo o professor, que é doutor em ciência da saúde pela UnB, o início da quarentena trouxe uma animação a muitas pessoas, que se apresentavam dispostas a realizar diversas atividades durante a pausa do trabalho, inclusive atividades físicas. Mas o prolongamento do isolamento acabou trazendo ansiedade e depressão, o que afetou também a atividade física das pessoas.
“Isso gera um círculo vicioso, a depressão deixa a pessoa inativa, a inatividade aumenta a depressão, mais depressão mais inatividade. Então a pessoa entra nesse círculo que precisa ser rompido”, disse exemplificando com o caso das mulheres, que são mais afetadas psicologicamente nessas condições.
Confira a entrevista completa:
ABC Digital