No TBC 1, médico orienta sobre como cuidar para ter um coração melhor
O cardiologista Arthur Pipolo disse que é preciso ter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos e evitar bebida alcoólica em excesso e fumo
Nesta terça-feira, 29, Dia Mundial do Coração, o TBC 1, apresentado por Michelle Bouson, ouviu o médico cardiologista Arthur Pipolo, que falou dos cuidados necessários para que as pessoas com problemas cardiovasculares tenham uma vida normal e produtiva. Para ele, se a pessoa fizer exercícios físicos com regularidade, se alimentar bem, não fumar e não tomar bebida alcoólica em demasia, elimina 70% dos problemas decorrentes dos distúrbios do coração. A data foi criada para incentivar hábitos saudáveis, porque, no Brasil, ocorrem 290 mil mortes por ano por doenças cardíacas, sendo a principal causa de mortes no mundo.
Ele apresentou os sintomas mais frequentes como sendo o sedentarismo, os hábitos não saudáveis, como tabagismo, a falta de atividade física, alimentação não adequada e, também, em alguns casos, a genética da pessoa, que está relacionada ao histórico familiar, levando a pessoa a desenvolver a doença durante a vida. Dessa forma, recomendou que quem tem o histórico familiar de problemas cardiovasculares, logo que iniciar a vida adulta deve procurar o especialista para fazer uma avaliação inicial. “Outras pessoas, sem esse histórico, podem procurar um especialista a partir dos 35 anos”, pontuou.
Infarto
Para Arthur, o infarto é o que mais chama a atenção, mas existem outros tipos de doenças relacionadas, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral), a pressão alta, que muitas vezes é silenciosa mas que leva a grandes problemas, e também as alterações nos colesteróis. “Digo do consultório que se você se alimentar bem e fizer exercícios com regularidade, 70% dos seus problemas cardíacos estarão resolvidos. Se além disso, evitar fumo e bebida em excesso, você estará sendo um ótimo amigo do seu coração”, observou.
Falou também sobre o número crescente de mulheres acometidas por problemas cardíacos, observando que, nas últimas décadas, a vida da mulher brasileira, que já era sobrecarregada, com o trabalho em casa, foi levada a um novo nível de estresse, com o crescente o trabalho fora de casa. “Aí, a mulher foi exposta aos mesmos problemas que o homem já experimentava, como o tabagismo, a alimentação não adequada, a rotina desequilibrada de vida. Tem um agravante: os sinais do infarto na mulher não são tão típicos como os sinais apresentados no homem. E, quando ela procura o atendimento, o problema já está num estágio mais avançado”, assinalou.
Disse que é importante que a pessoa que tem problema cardíaco faça atividade aeróbica, atividade física. “É óbvio que com a orientações adequadas do médico”, acrescentou. Sobre sintoma, apontou o principal: dor no peito, irradiando para a mandíbula ou para o braço esquerdo, sempre aparecendo quando a pessoa faz algum tipo de atividade, como subir escada, pegar um peso e até mesmo andar.
Confira a entrevista na íntegra:
ABC Digital