Alergista e imunologista, Lorena Diniz explicou os malefícios da baixa umidade do ar e sugeriu medidas contra os efeitos das doenças respiratórias

A onda de calor traz um efeito nocivo também com a queda da umidade relativa do ar para índices considerados críticos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a baixa umidade, surgem os problemas de saúde em decorrência da desidratação. Para dar dicas de como enfrentar esse período, o telejornal TBC 1 desta segunda-feira, 5, recebeu a médica Lorena Castro Diniz.

Ela é alergista e imunologista e conversou com a apresentadora Michelle Bouson, na coluna Bate-papo do Dia, explicando os principais problemas respiratórios causados pelo tempo nesta época. Ela sugeriu medidas simples de prevenção. A OMS classifica como satisfatória a umidade relativa do ar na faixa de 60%, mas Goiás tem registrado índices próximos de 10%.

“Nosso sistema de respiração começa pelo nariz. A gente tem nele umas ´vassourinhas´, que são cílios que expulsam os alérgenos, que são fuligem de queimadas, pólen, ácaros, vírus e bactérias. E com essa umidade muito baixa, esses cílios endurecem e perdem essa função de eliminar”, disse a médica na primeira parte da entrevista, falando da origem da maioria dos males do tempo seco.

Confira a primeira parte da entrevista:

Cuidados

Segundo a alergista Lorena Diniz, o período de altas temperaturas e baixa umidade do ar atinge mais as pessoas que são alérgicas, em casos que evoluem para crises de rinite, sinusite, pneumonia, bronquite e outras doenças do tipo.

Segundo a médica, medidas simples podem evitar ou amenizar os efeitos do tempo seco nas pessoas, em especial as que possuem doenças alérgicas. Entre essas medidas, ela sugere hidratação com ingestão de muito líquido, umidificação do ambiente com auxílio de aparelhos, cuidar da alimentação e evitar se exercitar em períodos mais quentes do dia.

Veja abaixo a segunda parte da entrevista:

ABC Digital