A unidade laboratorial de Biologia e DNA da Polícia Civil do estado de Goiás (PC) foi reconhecido e premiado durante a Conferência da Rede Integrada de Banco e Perfis Genéticos, ao obter o primeiro lugar pelo alto índice de inserção de perfis genéticos no Banco Nacional. A ferramenta é fundamental para a elucidação de crimes e desaparecimentos em Goiás e outros estados, já que os dados são compartilhados. O tema foi assunto de reportagem mostrada no Jornal Brasil Central de sábado (14).

O superintendente de Polícia Científica da PC, Ricardo Matos, explicou que o laboratório de DNA usa tecnologia do FBI (unidade de inteligência dos Estados Unidos) para processar as informações, obter o material para identificação DNA e armazenar os dados no banco de perfis genéticos. “Atuamos em três frentes, que são a coleta de material junto à Polícia Penal de condenados por crimes graves; a coleta de material em cadáveres e a busca de vestígios para identificação de pessoas sem documentação”, afirmou. A perita criminal Kamilla Nogueira argumentou que todos os procedimentos do laboratório são auditáveis, inclusive pelo Ministério da Justiça, já tendo contribuído para a resolução de diversos casos policiais em Goiás e em outros estados.

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