Infectologista defende vacina contra Covid-19 e explica óbitos após segunda dose

Médico Marcelo Daher diz que o índice de mortes de pessoas após tomarem duas doses da vacina é mínimo, dentro do previsto. Mais importante é o grande contingente que é salvo

O médico infectologista Marcelo Daher voltou a reafirmar a importância das vacinas contra a Covid-19, cujo principal objetivo é frear a transmissão do vírus e amenizar os efeitos da doença caso as pessoas imunizadas venham a contrair a doença. Em entrevista ao Jornal Brasil Central Edição da Noite, na quinta-feira, 12, ele enfatizou que os óbitos de pessoas que tomaram as duas doses estão dentro da previsibilidade. Vale ressaltar que em Goiás esse índice é de apenas 0,1%.

“A vacina tem o papel de apresentar o vírus para o nosso organismo e frear a transmissão, reduzindo também a força do vírus. Daí a importância da segunda dose, que é quando a pessoa adquire mais resistência ao vírus e, portanto, corre menos risco de desenvolver a doença de forma grave e chegar a óbito”, reforçou Marcelo Daher. O médico ponderou ainda que as vacinas são eficientes também em relação à variante Delta, que tem sido a forma mais comum de contágio no momento.

Sobre a resistência de pessoas em tomar a vacina e principalmente daqueles que não retornam para a segunda dose, o infectologista observou que isso é resultado, em grande parte, das notícias falsas, inclusive oficiais, que desdenham da vacina, colocando em xeque a sua eficácia. “Numa campanha vacinal de duas doses é previsto que a adesão total não acontece, principalmente em um cenário de dúvidas criado por fake News. Desse modo, a divulgação adequada da importância da vacina é fundamental para conscientizar as pessoas sobre a necessidade de tomar as duas doses”, arrematou Marcelo Daher.

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