HGG retoma cirurgias eletivas que estavam paradas por causa da pandemia

A apresentadora Eva Taucci e o diretor Técnico do HGG, Durval Pedroso, nos estúdios da TBC

Diretor Técnico do HGG, o médico Durval Pedroso informa que o hospital entrará em contato com os pacientes para o reagendamento das cirurgias

O Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGGAR) está retomando as cirurgias eletivas (aquelas que não são de urgência), que estavam paralisadas devido à pandemia da Covid-19. A informação foi repassada hoje (28/10) pelo diretor Técnico, médico Durval Pedroso, em entrevista à jornalista Eva Taucci, no TBC 1, com a orientação de que as pessoas não precisam ir ao hospital para a remarcação, pois elas serão comunicadas pelo hospital através do telefone que consta na ficha preenchida quando da consulta.

Segundo Durval Pedroso, a retomada das cirurgias eletivas tem uma programação específica para acontecer, sempre “com segurança e dentro das normas sanitárias vigentes”, visto que o hospital se adequou com fluxos e gerenciamento de pessoas dentro da unidade, observando os cuidados para que a retomada pudesse acontecer num ambiente de segurança.

Ele informou que a prioridade das cirurgias é definida pelas condições clínicas dos pacientes, bem como a operacionalização por cada equipe. “As equipes cirúrgicas já fizeram uma análise dos pacientes que aguardam e essa proposta vai acontecer. Deixo bem claro para a população que não é para as pessoas irem à porta do hospital ou procurarem o hospital. É o hospital que vai entrar em contato, vai reagendar, e os agendamentos ocorrem com um período de 40 minutos de espera entre cada pessoa, para garantir que não haja aglomeração na espera dessas consultas”, afirmou.

A partir das avaliações, observou ele, serão chamados os pacientes para a programação cirúrgica. Informou ser importante que a população saiba que, durante a pandemia, o HGG foi remodelado por orientação da Secretaria de Estado da Saúde. “Tem um aumento do componente de urgência, ou seja, continuou realizando transplante e os atendimentos de urgência. Hoje, o hospital, mesmo nessa condição, vem oferecendo uma média de 300 cirurgias por mês à população”, enfatizou, observando que ficaram suspensas as cirurgias de caráter eminentemente eletivo, como as plásticas, do aparelho digestivo, que podem esperar, entre outras.

Fluxo normalizado

Ele disse que o hospital fez uma programação de um crescimento dos atendimentos na base de 20% a 30%, com uma progressão, para que, se tudo for permitido, em janeiro ou fevereiro se possa ter o hospital funcionando com sua capacidade plena, mas que tudo isso vai depender de como vai se comportar a pandemia nesse período. “Pode ser que esse incremento aconteça um pouco mais rápido, mas pode ser que seja necessário um decréscimo”, sinalizou.

Ele definiu como prioridade, além de atender o paciente do SUS, garantir segurança aos pacientes, e lembrou que o hospital ainda possui os leitos eletivos convertidos em leitos de urgência. “Então, os procedimentos de urgência ainda estão sendo realizados no hospital”, assinalou, enfatizando que tem todo apoio da Secretaria de Saúde e do Governo de Goiás, “para que essa retomada aconteça de forma segura e o HGG possa entregar à população a sua excelência técnica”.

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