Governo e pecuaristas debatem ampliação do controle da brucelose e tuberculose
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) promoveu reunião na semana passada para discutir com lideranças do segmento rural, profissionais da veterinária, técnicos e lideranças do segmento rural a necessidade urgente de elevar os índices de vacinação do rebanho contra brucelose e tuberculose, doenças que afetam os animais e também os humanos. Isso porque em 2023, apenas 60,5% das bezerras foram vacinadas contra a brucelose, quando o nível ideal é superior a 80%. O tema foi abordado em reportagem no programa Jornal Brasil Central de sexta (16).
O secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, enfatizou que manter a sanidade do rebanho é imprescindível, primeiro para evitar prejuízos com doenças e, segundo, para garantir a comercialização dos produtos de Goiás para outros mercados, que se tornam cada vez mais exigentes. O presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Vinicius Correia, enfatizou a importância dos produtores manterem o calendário de vacinação em dia, ou seja, imunizando bezerras de três a oito meses de idade.
O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral Rocha, ressaltou que a reunião da Comissão Estadual de Combate à Brucelose e Tuberculose da Agência com todos os segmentos da pecuária teve o objetivo de mostrar a realidade e conscientizar os criadores para importância da vacinação. “Todo o esforço é no sentido de erradicar ou reduzir os índices de prevalência da brucelose e tuberculose no Estado”, afirmou. Ele também disse que, além de vacinar os animais, os pecuaristas precisam também comunicar à Agrodefesa os casos suspeitos, para que o serviço veterinário oficial adote as medidas sanitárias adequadas.
ABC Digital