Governo do Estado investe R$ 69 milhões em sistema de monitoramento de presos

A nova sede da Seção Integrada de Monitoração Eletrônica (Sime) foi apresentada ao governador Ronaldo Caiado em cerimônia realizada na quarta-feira (6) no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico. Com mais eficiência e assertividade, a nova Seção e todo o sistema de monitoramento de presos recebeu investimentos de R$ 69 milhões, como mostrou reportagem no programa O Mundo em Sua Casa desta quinta-feira (7).

“Esse sistema de monitoramento de presos é capaz de dar maior segurança às pessoas, às vítimas, bem como aos nossos policiais, que vão ter que enfrentar aquele cidadão que não está cumprindo uma ordem legal”, destacou o governador Ronaldo Caiado, acrescentando que este é mais um investimento que vai dar resultado concreto na luta pela redução dos índices de criminalidade no Estado. Atualmente, Goiás é o quarto Estado no País em número de monitoração eletrônica, ficando atrás apenas do Paraná, Mato Grosso e Ceará.

Funcionamento

A Sime é responsável pela gestão de todo o serviço de monitoração eletrônica do Estado, que mantém vigilância à distância de pessoas submetidas a medida cautelar, condenadas por sentença transitada em julgado ou em medidas protetivas de urgência. O secretário de Segurança Pública, Renato Brum, disse que o uso da tecnologia aliada à segurança pública contribui para que as forças de segurança possam atuar com agilidade em casos de violações de medidas judiciais. “O objetivo é criar condições para que os policiais possam dar resposta rápida nas ocorrências”, pontuou

O diretor-geral de Polícia Penal, Josimar Pires, explicou que o sistema também auxilia na fiscalização dos regimes semiaberto e aberto, contribuindo para a redução da criminalidade no Estado. Já o diretor-geral da Polícia Civil, André Ganga, observou que a monitoração facilita muito o trabalho, inclusive para cumprimento de todas as decisões judiciais. “Pelo sistema sabemos onde está a pessoa com tornozeleira e se está cometendo violações das medidas penais”, arrematou ele.

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