Governo de Goiás promove 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher

A superintendente da Mulher e da Igualdade Racial da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), Rosi Guimarães, detalhou as ações e pediu atenção para as denúncias

Nesta sexta-feira (25), é celebrado o Dia Laranja, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) como de conscientização e promoção de trabalhos relacionados ao fim da violência contra mulheres e meninas. Para marcar a data, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) promoveu uma caminhada que reuniu mais de 300 pessoas no centro de Goiânia. A ação inicia um calendário de 21 dias de ativismo. “Trabalhamos em rede. Temos todas as secretárias de governo envolvidas, a sociedade civil organizada imbuída neste enfrentamento. Já criamos um plano estadual, guias orientadores e diversas capacitações. Neste mês, estamos promovendo os 21 dias de ativismo pela violência contra a mulher. Mas, também trabalhamos isso todos os dias, todos os meses. É uma causa e uma luta de todos nós”, contou Rosi Guimarães superintendente da Mulher e da Igualdade Racial da Seds em entrevista exibida nesta sexta-feira (25), no Jornal Brasil Central Edição da Noite.

“O costume é achar que a culpa é sempre da mulher, seja pela roupa, pela forma de conduzir sua relação. É um trabalho de conscientização que nós devemos fazer todo dia para fortalecer este combate e apoiar estas mulheres. Elas precisam se sentir confiantes para buscar a rede de proteção que existe hoje em Goiás”, esclareceu. Ela comentou também das formas de ajudar quem está em situação de violência. “Primeiro, fortalecendo esta mulher para que ela faça a denúncia. Dizendo que a rede de proteção existe e, dessa forma, ela vai ter toda a segurança necessária”. Após o atendimento inicial, na delegacia, as vítimas são acolhidas pela Seds, que faz um trabalho de apoio. De acordo com a vontade da pessoa e com seu perfil social, ela é encaminhada para cursos de capacitação e também pode receber ajuda financeira, por meio do Crédito Social. “Para que romper a barreira da vulnerabilidade social quanto também o ciclo da dependência financeira”, encorajou e concluiu, “Na nossa sociedade não cabe mais esse tipo de situação de violência”.

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