Governo de Goiás incentiva a UFG na criação de açúcar do cacau

Pesquisa comandada pelo engenheiro químico da UFG Gustavo Henrique Rocha criou um açúcar a partir de resíduos descartáveis do cacau, produto que é antioxidante e muito mais saudável para o consumo

 

Um açúcar feito de resíduos do cacau e que deve chegar ao mercado ainda este ano é a grande novidade das start ups em desenvolvimento na Universidade Federal de Goiás, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeg), do governo de Goiás, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação, o programa de pós-graduação de engenharia de alimentos e a incubadora de negócios da Universidade Federal de Goiás (UFG). Matéria sobre a criação desse açúcar, que está sendo chamado de Elixir Food, foi veiculada nesta quinta-feira (26) no Jornal Brasil Central, ouvindo o engenheiro químico da UFG Gustavo Henrique Rocha, responsável pelas pesquisas.

Ele disse que descobriu que esse é um produto muito rico e saudável, mas instável, porque fermenta rápido e por isso precisou estabilizá-lo e transformá-lo nesse açúcar que serve para o consumo e a utilização em confeitaria. Informou que visitou a Bahia para conhecer a produção de chocolate e buscar parceiros. Foi aí que descobriu o resíduo do cacau, que era descartado. Desde então, estuda uma forma de transformá-lo em um alimento nutritivo para promover a sustentabilidade na cadeia de produção do cacau. “Esse adoçante que desenvolvemos, em relação ao açúcar comum e aos outros adoçantes, é rico em antioxidantes, então o consumo é benéfico ao corpo e agrega valor nutricional e funcional aos produtos em que é adicionado. Além disso, tem menor índice glicêmico e menos calorias”, assinalou Gustavo, que já adotou um lema para o açúcar de resíduos do cacau: “Sua vida mais doce e mais saudável”.

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