Governo de Goiás implementa programa para estimular turismo rural

Na primeira fase, Goiás Turismo e outras secretarias vão prospectar propriedades com potencial para o agroturismo em povoados e municípios da região do Caminho de Cora

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Turismo (Goiás Turismo) e parceira de várias outras secretarias de Estado, criou programa para incentivar as atividades turísticas no meio rural, com foco em famílias e propriedades tradicionais de Goiás. A meta é aproveitar seu potencial para transformar esses locais em unidades produtivas, capazes de gerar renda e contribuir para o desenvolvimento do Estado. Em entrevista ao programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, o presidente da Agência, Fabricio Amaral, explicou que a região do Caminho de Cora, com extensão de 300 quilômetros, foi escolhida para ser o piloto do programa, pelo elevado fluxo de turistas que recebe.

“A proposta é conversar com as famílias proprietárias das fazendas, verificar o potencial, capacitar as pessoas e transformar a propriedade em unidade produtiva com maior rentabilidade, geração de emprego e renda e acelerar o desenvolvimento do Estado”, explicou o dirigente da Goiás Turismo. Fabrício Amaral citou o caso de um pequeno produtor de leite, com entrega diária de 60 litros e rendimento médio diário de R$ 50,00. Esse mesmo produtor, se agregar valor ao produto, com fabricação de queijos, requeijão e doce de leite, se manipulados conforme normas técnicas de qualidade e higiene, poderá até triplicar sua renda mensal.

Fabrício Amaral observou que o setor de turismo como um todo vive situação difícil, por causa da pandemia. Conforme disse, ora os estabelecimentos abrem, ora fecham e isso reduz drasticamente o faturamento. Contudo, alternativas têm sido buscadas para superar as dificuldades e uma delas é o incentivo ao turismo rural, aproveitando justamente os aspectos do bucolismo rural, o jeito sertanejo do goiano e as tradições familiares para criar unidades produtivas, respeitando as particularidades e potencialidades de cada propriedade. “É uma forma de turismo saudável, sem aglomerações e desenvolvida ao ar livre, situações muito recomendáveis para este momento de pandemia”, concluiu ele.

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