Em entrevista ao Jornal Brasil Central, o secretário Adriano da Rocha Lima falou sobre a compra de ônibus elétricos, que são menos poluentes, o aumento da frota, e também das melhorias já implementadas, como o Bilhete Único, e sobre a que ainda virá, como a Meia Tarifa

Matéria veiculada hoje (8) pelo Jornal Brasil Central fez um balanço de como está a frota de ônibus do Eixo Anhanguera, das melhorias na pista, implementadas pela Prefeitura de Goiânia, da parceria com empresas para a implementação dos ônibus elétricos e sobre outros benefícios que já estão vigorando, como o Bilhete Único e o Passe Livre do Trabalhador, e os que virão, como o Meia Tarifa, onde usuário pagará só meia passagem para andar distância de até 5 quilômetros. As pessoas ouvidas aprovaram as medidas e a argumentação geral é a de que está realmente precisando, porque os ônibus que rodam nesse percurso não estão em boas condições. Para falar sobre essas melhorias foi entrevistado o secretário geral da Governadoria e presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), Adriano da Rocha Lima.

Ele disse que o grande projeto de renovação da frota está definido e com edital em curso, para a aquisição de 114 ônibus elétricos, que irão substituir 100% da frota que opera no Eixo Anhanguera, atualmente com 86 ônibus. “Esse processo de licitação é demorado. Estamos agora mandando respostas ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) que questionou alguns pontos específicos do edital. Tudo correndo bem, as respostas já estão sendo enviadas para o TCE, o edital sairá nos próximos dias”, afirmou. Nesta semana, a Prefeitura de Goiânia iniciou a restauração do pavimento da via na parte que fica perto ao Terminal da Praça da Bíblia. A obra deve atingir os 28 quilômetros do Eixo Anhanguera, considerando as duas pistas, indo e voltando.

Ônibus Elétricos

“Como a entrega de ônibus elétricos, porque precisam ser fabricados, levará um tempo, nós sentamos com as empresas do setor privado, fizemos um acordo para que eles coloquem à disposição mais ônibus do modelo atual no Eixo Anhanguera, progressivamente até chegar a 110 ônibus nos próximos meses, começando agora em julho, de forma que, enquanto não chegam os ônibus elétricos, nós tenhamos frota e oferta de ônibus suficiente para atender toda a demanda de passageiros”, informou Adriano, acrescentando que os ônibus elétricos têm uma tecnologia não poluente, têm baixa emissão de ruídos, são climatizados com ar condicionado, têm o wi-fi gratuito, tomadas para carregar celular, são mais modernos, têm uma vida útil maior e consomem muito menos. “Para se ter uma ideia, ele gasta sete vezes menos que um ônibus a diesel de hoje. Além da economia, ele traz muito mais conforto ao cidadão”, assinalou.

Confirmou que os novos ônibus elétricos já circularão em um eixo totalmente repavimentado, elencando outros benefícios que a atual administração lançou, como o Bilhete Único, com o qual o passageiro pode trocar de ônibus sem precisar ir ao terminal e sem pagar outra tarifa, o congelamento da tarifa em R$ 4,30, que não é reajustado há quatro anos, e o lançamento também do Passe Livre do Trabalhador, com mais de mil empresas que já aderiram. Com ele, o trabalhador pode usufruir de 8 viagens por dia, incluindo os fins de semana. E adiantou uma novidade muito interessante para o passageiro: “Em breve, vamos lançar também o Meia Tarifa, que é para o deslocamento em até 5 quilômetros, com o usuário pagando só R$ 2,30. Estamos trabalhando para que a região metropolitana de Goiânia seja referência nacional em transporte coletivo, porque nos inspiramos nos melhores transportes coletivos do mundo”, sentenciou Adriano da Rocha Lima.

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