Governo de Goiás elabora plano para controle de dengue, zika e chikungunya

Elaborado por técnicos da Secretaria de Estado da Saúde, documento é dividido em três fases: inicial, de alerta e de emergência

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), elaborou o Plano de Contingência para o Controle de Arboviroses 2022/2023. As ações da pasta no combate ao Aedes aegypti e às arboviroses – doenças transmitidas pela fêmea desse inseto, como dengue, zika, chikungunya – serão em conjunto com os municípios para uma ação mais robusta. O plano é dividido em três fases: inicial, de alerta e de emergência. Foi o que mostrou matéria exibida no O Mundo em Sua Casa desta terça-feira (29).

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, o plano de contingência está entrando em fase de alerta com a chegada do período chuvoso. Na primeira fase a secretaria investiu na compra de bombas e larvicidas para combater o mosquito Aedes aegypti e também na capacitação dos agentes de saúde dos municípios goianos. “Fizemos na parte da assistência oito capacitações em manejo clínico, principalmente para médicos e enfermeiros, para saber como lidar com esse paciente para que não evolua para caso grave e óbito. Na parte de vigilância e laboratório fizemos a preparação das equipes para notificarem de forma oportuna esses casos para que a gente tenha noção do que está acontecendo naquele momento”, explicou.

A fase de emergência deve começar em janeiro quando, historicamente, são registrados mais casos dessas doenças, principalmente da dengue. Este ano já é o que registra mais casos da doença em Goiás desde 1994. Ao todo, 261.450 pessoas tiveram dengue em 2022 no estado e 150 não resistiram às complicações da doença. Para que o cenário não se repita em 2023 é preciso ajuda da população. “Para 2023 a gente terá aumento de casos. O quando vai ser esse aumento, se melhor ou pior do que 2002, ainda não dá para afirmar. Vai depender muito da ação não só dos municípios e do estado, que têm suas responsabilidades, mas também de cada cidadão. Não adianta ter plano de contingência e controle químico se o cidadão deixa criadouro e o mosquito nascer”, finalizou a superintendente.

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