Goiás vai sair mais forte da crise do que os demais estados, afirma secretário de Indústria, Comércio e Serviços
Em entrevista à RBC, Adonídio Neto comentou os números positivos de emprego em Goiás em junho
O estado de Goiás voltou a apresentar números positivos na geração de empregos, mesmo estando diante de um cenário adverso por causa da pandemia. Dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), divulgados na última terça-feira, 28, pelo Ministério da Economia, mostram um saldo positivo de 4.334 empregos formais no mês de junho, alta de 0,36%. O dado se torna ainda mais relevante tendo em vista que o cenário nacional é de queda, com saldo negativo de 10.984 postos de trabalho no mesmo período.
Em entrevista nesta quinta-feira, 30, ao programa O Mundo em sua Casa, das rádios Brasil Central e RBC FM, o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Adonídio Neto, creditou este cenário positivo à força da economia do estado e principalmente às ações tomadas no início da pandemia, como o crédito ao micro empresário e a atração de investimentos. Para Adonídio, Goiás vai sair mais forte que os demais estados desta situação econômica, demonstrando que o trabalho do Governo de Goiás, aliado à resiliência dos empresários, foram e serão muito importantes para a superação da crise.
Adonídio lembrou também que Goiás foi o primeiro estado do país a liberar linhas de crédito emergenciais, através da Goiás Fomento, visando dar fôlego às empresas e evitar demissões em massa. Com isso, Goiás teve demissões bem abaixo do verificado no resto do país.
Na avaliação do secretário, os números do setor de alimentos, com recordes de produção e exportação no agronegócio, tiveram papel importante na retomada do emprego no estado, além do desempenho do polo farmacoquímico instalado em Goiás, do reaquecimento do setor de construção civil, do setor hospitalar e do comércio. Já sobre os setores de serviço e de turismo, de recuperação mais lenta, Adonídio afirma que já estão sendo desenhadas várias medidas para que eles sejam estimulados, para que os números de emprego sejam positivos o mais rápido possível.
Sobre a expectativa para os números de julho, considerando a reabertura do comércio, Adonídio acredita que a tendência de alta deve continuar, ainda que nem todos os setores se recuperem de imediato. E, segundo ele, esta alta deve se prolongar por agosto e setembro, visando superar a perda de empregos causada pela pandemia.
ABC Digital