Goiás se consolida entre os dez maiores Estados exportadores do País

Notícia é do titular da SIC, Adonídio Neto, em entrevista ao TBC2 sobre o resultado da balança comercial goiana em 2020; exportações somaram US$ 8,1 bilhões e o saldo foi positivo em quase US$ 4,8 bilhões

O saldo da balança comercial goiana (resultado das exportações menos importações) tem sido positivo há mais de cinco anos consecutivos. Mas em 2020, o Estado conseguiu bater recorde, com as vendas externas somando US$ 8,1 bilhões, o que resultou em um saldo superavitário de quase US$ 4,8 bilhões. Convertendo este valor em dólares na moeda nacional, significa mais de R$ 26 bilhões que foram injetados na economia de Goiás, isso em um ano de pandemia.

A informação é do secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Adonídio Neto, em entrevista concedida ao TBC2 nesta segunda-feira, 11. Ele comemorou ainda o fato de Goiás passar a figurar, pela primeira vez, no grupo dos dez Estados maiores exportadores do País. E confirmou que o resultado do saldo comercial goiano no ano passado representou avanço de 35% na comparação com o verificado em 2019; bem acima da média nacional, que teve alta de 5,9%.

Efeitos positivos

Sobre a importância do saldo positivo da balança comercial goiana apurado em 2020, Adonídio lembrou que o Estado é cada vez mais um Estado produtor, que produz mais do que consome. E dessa forma busca no mercado internacional novos parceiros para escoar essa produção. Com a cotação do dólar favorável, fica mais fácil exportar, avaliou.

O dinheiro do saldo positivo da balança comercial na economia goiana faz girar o campo, o comércio e a prestações de serviço, afirmou o secretário.  “Isso nos trouxe números muito positivos. Mesmo em época de pandemia, por exemplo, Goiás teve crescimento industrial e aumento na geração de emprego, com quase 30 mil empregos formais gerados”, ressaltou.

Açúcar e carne

O titular da SIC citou dois números da balança comercial de 2020. Um deles é do açúcar, produto industrializado em Goiás que registrou aumento nas vendas no mercado exterior de 49%, índice muito significativo, e ainda mais em dólar, salientou. O outro foi o setor de carne, item exportado pelos frigoríficos, cujo incremento foi de 12%. Lembrou que a carne é dos principais produtos exportados por Goiás, e também o que mais gera emprego, tanto no campo quanto nas cidades e nas indústrias.

Adonídio comentou ainda sobre os principais parceiros comerciais do Estado, cuja liderança é da China, tanto nas exportações como nas importações. Mas citou a busca por novos mercados, como o Vietnam, países Árabes, Japão e Índia, por meio de câmaras de comércio e rodadas de negociação. Todo esse trabalho, explicou, visa que as exportações goianas não fiquem dependentes de poucos países parceiros.

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