Goiás investiga três casos de Flurona

Superintendente da Saúde de Goiás, Cristina Laval informou que a verificação está sendo feita no laboratório nacional de referência, mas que até agora só há a suspeita, visto que os sintomas são muito parecidos

Goiás investiga três casos de flurona, que é a junção de dois ou mais vírus de influenza com a Covid-19 na mesma pessoa e ao mesmo tempo. A informação foi repassada pela médica Cristina Laval, superintendente em substituição da Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, em entrevista hoje, 6, ao Jornal Brasil Central. Segundo ela, os sintomas são muito parecidos e por isso mesmo ainda não é possível dar o diagnóstico completo sobre esses casos, cujas amostras, para verificação do sequenciamento genômico, estão em investigação no laboratório de referência nacional.

Cristina informou que só clinicamente é difícil até mesmo definir com qual tipo de vírus a pessoa está infectada, porque os sintomas são muito semelhantes, causando síndrome gripal, que pode dar febre, dor de cabeça, dor no corpo, coriza e tosse.

“Só clinicamente fica difícil de definir. Por isso, a gente tem orientado os municípios, já que ainda não saímos da pandemia da Covid, que seja feito o teste rápido de antígeno ou RT-PCR, para num primeiro momento você poder afastar ou não o diagnóstico de Covid. O que a gente pede para os gestores municipais é que façam o reforço das suas equipes de saúde e busquem estratégias para atender essa população que procura assistência”, afirmou.

Cristina Laval informou também que como há uma circulação intensa dos vírus, a possibilidade de coinfecção é real. “Hoje em Goiás temos três casos suspeitos, porque as vigilâncias epidemiológicas locais, junto com o Estado, precisam ampliar a investigação desses casos. Todos, até o momento, são casos leves, não precisaram de internação. Mas de qualquer forma a gente precisa aprofundar a investigação laboratorial, enviando as amostras desses casos para o nosso laboratório de referência nacional, para que seja feito o sequenciamento genômico e a gente possa confirma se é realmente uma coinfecção. De qualquer forma, os sintomas e os cuidados são os mesmos”, assinalou.

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