Goiás implementa e fortalece Pacto Goiano Pelo Fim da Violência Contra a Mulher

Governo Estadual, em parceria com instituições e órgãos que integram a Rede Estadual de Proteção à Mulher, intensifica medidas e ações para enfrentar o problema com eficácia

Políticas públicas, instrumentos legais, ações e medidas governamentais e judiciais voltadas ao combate à violência contra a mulher foram destacadas no programa Boa Noite Goiás de terça-feira, 11, com participação da superintendente da Mulher e da Igualdade Racial da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Rosi Guimarães, e do juiz e vice-coordenador da Coordenadoria Estadual da Mulher do Tribunal de Justiça de Goiás, Vitor Umbelino Soares Júnior. Ambos ressaltaram os recursos disponíveis atualmente para atendimento e proteção das mulheres que vivem sob ameaça e em situação de risco.

Rosi Guimarães ressaltou que é fundamental que as mulheres se conscientizem sobre a importância de denunciar agressões e agressores, utilizando meios diversos como as Delegacias Especializadas de Apoio à Mulher, a Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Tribunal de Justiça, o telefone 100, a marcação da letra ‘X’ na palma da mão para denúncia em casos extremos de opressão e também a Secretaria de Desenvolvimento Social para pedir apoio. Conforme a superintendente, um levantamento mostrou que 87% dos casos de feminicídio foram de mulheres que não denunciaram e, portanto, não contaram com apoio e medidas de proteção.

União de forças

O juiz Vitor Soares Júnior discorreu sobre o trabalho da Coordenadoria Estadual da Mulher no TJ-Goiás, que atua em conjunto com o Governo do Estado e com todos os órgãos que integram a Rede Estadual de Proteção às Mulheres, como Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Delegacias da Mulher e o próprio Poder Judiciário, no combate à violência contra as mulheres. Ele explicou que, além de Goiânia, já existem coordenadorias nos fóruns de Anápolis, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Jataí e Luziânia, com estruturas que contam com equipes específicas que, além do atendimento, desenvolvem ações de planejamento e campanhas de conscientização, oferecendo todo o suporte necessário ao Sistema de Justiça.

Vitor Soares Júnior alertou também para o direito da mulher obter o botão eletrônico ou botão de pânico no âmbito das medidas protetivas, especialmente quando o agressor é condenado a usar tornozeleira eletrônica. Ao longo do programa, ambos os entrevistados responderam a diversos questionamentos de telespectadoras, repassando informações detalhadas sobre formas de atendimento e até sobre casos específicos de mulheres que estão enfrentando situação de violência doméstica. “A denúncia das agressões é fundamental para que o poder público possa agir”, reforçou a superintendente Rosi Guimarães.

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Governo na palma da mão

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