Goiás é reconhecido como livre de aftosa sem vacinação

Após cumprir todas as orientações legais e ser autorizado a suspender a vacinação contra a febre aftosa desde o ano passado, o Estado de Goiás conquistou o reconhecimento de zona livre de aftosa sem vacinação, conforme a Portaria nº 665 publicada no dia 25 de março pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A boa notícia para os pecuaristas goianos, para a economia estadual e para o Brasil foi tema do programa Boa Noite Goiás nesta segunda-feira (1º de abril).

O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta, destacou a importância desse novo status da pecuária bovina goiana, que ganha mais competitividade e conquista novos mercados externos. “Esse reconhecimento é fruto de um amplo trabalho realizado há décadas, desenvolvido pelo Governo de Goiás, por meio da Agrodefesa e apoio dos pecuaristas que sempre acataram as normas e orientações legais estabelecidas no Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), que prevê todo o Brasil livre de aftosa sem vacinação até 2026”, argumentou Caixeta.

Reconhecimento internacional

O próximo passo é o reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação, título que é concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), com sede em Paris, na França. “Estamos trabalhando para alcançar esse título também”, asseverou o presidente da Agrodefesa. Conforme disse, os técnicos da Agência continuam adotando todos os cuidados zoossanitários a campo e mantendo a vigilância ativa para garantir a sanidade do rebanho. Além disso, todas as normas do Mapa em relação a movimentação de animais provenientes de estados que ainda não estão livres da aftosa sem vacinação estão sendo observadas.

Além de Goiás, outros 15 estados foram considerados livres de aftosa sem vacinação pelo Ministério. São eles Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal. Os demais seguem o calendário de vacinação estabelecido pelo Mapa até alcançarem condição zoossanitária ideal para retirada da vacina.

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