O governo de Goiás reforçou benefícios fiscais para as indústrias que produzem biocombustível, o principal objetivo é fomentar a produção do biocombustível no estado. “Essas medidas são bastante importantes, pois visam incentivar o uso do etanol e de veículos híbridos e flex na nossa frota de veículos públicos. Isso é uma sinalização de que o governo está preocupado com o meio ambiente e com descarbonização da economia”, explicou André Rocha, presidente da Fieg, em entrevista exibida no TBC News de segunda-feira (24).

A decisão também determina o fomento à economia local, já que Goiás é um dos maiores produtores do setor alcooleiro. André reforçou ainda que, de 2023 a 2026, devem ser investidos cerca de R$ 20 bilhões pelos industriais goianos, com construção e ampliação de unidades de fábricas de açúcar e de etanol de milho e refinarias, além de reforços na área de logística e em geração de energia por meio e biogás e biometano.

“O estado de Goiás já tem uma participação bem relevante na produção de energia de fontes renováveis, mas, ainda assim, a gente tem uma oportunidade para avançar ainda mais”, comentou Glaucilene Duarte, superintendente de Energia da Secretaria Geral. Segundo a superintende, as pesquisas em andamento mostram grande potencial da região, que pode gerar impulsionar a geração de emprego e renda. “O Cerrado tem uma plante muito interessante, que é a macaúba. Tem estudos que ela pode produzir biodiesel”, detalhou.

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