Goiás alerta para aumento de casos de chikungunya

A Secretaria de Saúde de Goiás contabiliza dados preocupantes sobre o avanço da chikungunya no estado. Os registros superam em mais de 70% os de 2022, ano em que a doença já havia atingido grande número de vítimas. Goiás bateu recorde de infecções por chikungunya nas primeiras 21 semanas deste ano, com 7.287 casos confirmados. Anteriormente, o maior número registrado foi em 2022, com 4.148 pessoas infectadas. Foram 11 mortes confirmadas em Goiás, sendo 7 na cidade de Jataí, que concentra o maior número de casos, com 4.107.

De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sinais da chikungunya são muito similares aos da dengue, com dores fortes nas articulações, manchas vermelhas pelo corpo, coceira, dor de cabeça, diarreia e calafrios. Em entrevista para o Boa Noite Goiás desta segunda-feira (27), a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde, Flúvia Amorim, explicou os principais pontos que distinguem as enfermidades. “Os sintomas iniciais são praticamente os mesmos, mas o que a chikungunya traz de diferença é que ela é uma doença que pode ser mais prolongada, durar semanas e meses. Com dores nas articulações, principalmente”, detalhou.

Flúvia pontuou ainda que a doença foi identificada pela primeira vez em Goiás, em 2015, quando o Nordeste teve uma grande epidemia. Ela reforçou também que, até 2020, a média anual de casos não passavam de 50.

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