Fiscalização da Covid-19 realiza esta semana operação nos bares e restaurantes de Goiânia

Coordenador da Central de Fiscalização da Prefeitura de Goiânia, Dagoberto Costa, diz à RBC que o foco do trabalho são as aglomerações de pessoas em frente aos estabelecimentos

Esta semana, equipes da Central de Fiscalização da Covid-19 da Prefeitura de Goiânia realizam operação nos bares e restaurantes da capital. O objetivo é coibir aglomerações de pessoas que estão acontecendo em frente a bares e restaurantes da capital. Em entrevista ao programa O Mundo em sua Casa, o coordenador da Central, Dagoberto Costa, que é diretor da Vigilância Sanitária de Goiânia, explicou que não está havendo problema dentro desses estabelecimentos, mas sim fora e em frente deles.

Dagoberto relatou aos apresentadores Ernesto Fleury e Luzeni Gomes, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, que dentro dos bares e restaurantes está ocorrendo tudo dentro dos protocolos sanitários. Mas algumas pessoas preferem ficar do lado de fora, em grupos, tomando cerveja ou outros tipos de bebidas alcóolicas em frente aos bares. Como nessa situação o fiscal sozinho não tem como agir, se decidiu promover esta operação, que conta com o apoio das forças de segurança (policiais civis e militares) para que seja possível “dissipar” essas aglomerações.

Região da 44

O diretor falou ainda a respeito da fiscalização na região da Rua 44, local normalmente de grande circulação de pessoas. A Secretaria de Planejamento (Seplam) instalou ali uma base fixa para seu pessoal atuar, no que se refere aos camelôs. Já a Central de Fiscalização da Covid-19, junto com a Vigilância Sanitária, está realizando trabalho específico nos hotéis da região. O propósito é verificar se esses estabelecimentos estão organizados para receber pessoas vindas de outras localidades com o mínimo de cuidado e higiene, de forma que elas não possam se tornar fator de transmissão da doença.

Dagoberto comentou a situação das feiras especiais, como as feiras Hippie, do Sol e da Lua. Muitos comerciantes atuam de forma correta, mas podem se sentir constrangidos de cobrar o uso da máscara por parte dos seus clientes, por exemplo. Ele lembrou que a negativa dos clientes em colaborar não exime os comerciantes da responsabilidade, conforme a legislação. E reiterou o pedido para que cada pessoa faça a sua parte, mantendo o distanciamento social e usando a máscara. Dessa forma, defendeu, ficaria mais fácil para todo mundo – comerciantes, clientes e fiscais.

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