Falta de UTIs pediátricas em Goiás não tem relação com volta às aulas

Para especialista, acelerar a imunização do público infantil é fundamental

O retorno às aulas presenciais, de acordo com a diretora de comunicação da Sociedade Goiana de Pediatria, Mirna de Sousa, não impactou na sobrecarga das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pediátricas do Estado. Em entrevista ao O Mundo em Sua Casa desta terça-feira, 1º de fevereiro, a especialista lembrou que “quando essa nova variante (Ômicron) chegou e vimos o número de casos aumentar expressivamente, as escolas estavam fechadas, pois era período de férias escolares”.

Não só Goiás, mas outros seis estados estão em alerta com baixo número de vagas para leitos de UTIs para crianças infectadas com Covid-19. No início da semana, o painel da Secretaria de Estado da Saúde apontava que, dos 21 leitos existentes voltados para o público infantil, apenas dois estavam liberados. No mesmo período, a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria chegou a 93% .

Para a médica, o atual cenário evidencia a necessidade de acelerar a imunização infantil. “Criou-se uma ideia de que a gente podia neglicenciar essa doença na faixa etária pediátrica, mas não é isso. A gente precisa dar atenção e reforçar ainda mais a importância da vacinar as crianças e os adolescentes”, reiterou.

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