Escolas privadas vivem expectativa de volta às aulas presenciais
Retomada será limitada a 25% nos níveis fundamental e médio e 30% na pré-escola; diretora da Aipeg comentou o assunto no TBC 1
O Comitê de Operações de Enfrentamento à Pandemia de Coronavírus de Goiás sinalizou nesta quinta-feira (15) que as aulas presenciais em Goiás poderão ser retomadas paulatinamente a partir de novembro. Nessa liberação, as escolas poderão receber no máximo 25% dos alunos nos níveis fundamental e médio. Para a pré-escola, esse índice vai a 30%.
Para isso, o comitê estipula duas condições, sendo que a primeira já foi atingida no estado, que é a redução na ocupação de leitos para Covid-19 por quatro semanas seguidas. Nessa condição, o índice não pode ultrapassar 75% de ocupação da capacidade no estado. A outra condição é a redução de ao menos 15% no número de mortes causadas pelo novo vírus também por quatro semanas seguidas.
A expectativa atende mais ao anseio das escolas particulares, já que os alunos de escolas públicas só devem retomar aulas presenciais no ano que vem, com exceção daqueles que vão fazer o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), em janeiro. Para comentar o assunto, o telejornal TBC 1 recebeu em estúdio nesta sexta-feira (16) a diretora de Comunicação da Associação das Instituições Particulares de Ensino de Goiás (Aipeg), Mila Reis. Ela conversou com a apresentadora Michelle Bouson na coluna Bate-papo do Dia e defendeu que a volta às aulas não é uma preocupação meramente financeira das escolas.
Confira a primeira parte da entrevista:
Pais e professores
Na segunda parte da entrevista ao TBC1, Mila Reis, diretora de Comunicação da Aipeg, comentou as pesquisas que mostram uma maioria de pais e professores contra a retomada das aulas presenciais neste ano.
Levantamento de opinião feito pela Defensoria Pública do Estado de Goiás ouviu mais de 20 mil pessoas e 80% disseram ser contra a retomada das aulas presenciais. Cerca de 40% dos pesquisados eram pais de alunos.
Outra pesquisa, do Instituto Península, organização criada pela família Abílio Diniz, em São Paulo, ouviu 3800 professores em todo o país e colheu que 86% dizem se sentir “nada confortável” com a volta às aulas neste momento.
Confira a segunda parte da entrevista:
ABC Digital