Em Goiás, houve crescimento de 80% de presos trabalhando

Os apenados passam por treinamento e capacitação, ganham 3/4 do salário mínimo e têm diminuído um dia da pena a cada três dias trabalhados

Nos últimos três anos, por iniciativa do Governo de Goiás, houve um aumento de 80% do trabalho dos presidiários nos complexos prisionais em Goiás. A constatação foi informada em matéria do Jornal Brasil Central, pelos repórteres Pedro Henrique Rabelo e Sydnei Almeida, veiculada hoje (25). A matéria constatou que o governo de Ronaldo Caiado apostou forte, desde 2019, na ressocialização dos presos em Goiás. E a população ouvida pela reportagem aprovou a iniciativa.

Ouvido, o aposentado José Ferreira disse que é uma boa ideia o preso trabalhar para se sustentar. No mesmo tom foi o caminhoneiro José Acácio, que falou da necessidade de o preso trabalhar, para ajudar o país a ir para a frente. Entre os ouvidos, houve unanimidade. Em Goiás estão trabalhando hoje 4.862 presidiários. Um dos custodiados, que não pôde ser identificado, disse que aprendeu muita coisa dentro do presídio, e observou que fora, às vezes, não se tem a oportunidade verificada dentro da prisão, que lhe dá um diploma para ter melhores condições de empregabilidade quando cumprir a pena e sair.

Gerente de Produção Agropecuária e Industrial, Aline Scaglia disse que antes de começar ele passa por capacitação e vai trabalhar nas oficinas ou em alguma empresa que está instalada no sistema prisional. “É ofertado para o apenado do regime fechado um salário de 3/4 do salário mínimo e a remissão, descontando da pena um dia a cada três dias trabalhados” informou.

ABC Digital

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