Delegada alerta para aumento de casos de abusos sexuais contra crianças e adolescentes

Situação é pior em decorrência da pandemia, já que as vítimas passam mais tempo em casa e estão expostas à ação dos agressores, que são pais, padrastos, tios e até amigos das famílias

No Dia do Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado hoje, 18, a delegada Bruna Coelho, titular da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente em Aparecida de Goiânia, falou que o número de casos de estupro de vulneráveis aumentou em função da pandemia, uma vez que as crianças não vão à escola e ficam mais tempo em casa. Em entrevista ao programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, ela explicou que os casos de estupro de vulnerável (crianças e adolescentes menores de 14 anos) são os crimes mais comuns.

“O que chama a atenção é que os casos ocorrem na grande maioria dentro da própria casa e são praticados por pais, padrastos, avôs, tios, irmãos e até mesmo por pessoas amigas das famílias”, relatou Bruna Coelho, acrescentando que os familiares devem ficar muito atentos, observando inclusive o comportamento dos vulneráveis. A delegada informou também que os casos de estupro de crianças e adolescentes, molestação sexual e outros crimes ocorrem em todas as classes sociais.

Bruna Coelho enfatizou que o melhor caminho para combater os abusos sexuais de crianças e adolescentes é a denúncia. Pais, mães, avós, familiares ou mesmo vizinhos podem levar ao conhecimento das autoridades quaisquer indícios de crime sexual contra vulneráveis, sendo que os denunciantes têm garantia do anonimato e do sigilo. As denúncias podem ser feitas por meio dos telefones Disque 100 e 197 da Polícia Civil, nos Conselhos Tutelares ou registro de ocorrência nas delegacias de Proteção à Criança e Adolescente.

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