Delegacia de combate a drogas intensifica trabalho nesse momento de pandemia, diz delegado à RBC

Para coibir o tráfico, o delegado Fernando Gama informa dois telefones para denúncia, o 197 e o 3201-1190, e garante o sigilo do denunciante

Entrevistado hoje no programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM, em sintonia com o Dia Internacional de Combate às Drogas, comemorado em 26 de junho, o delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), Fernando Gama, confirmou que o trabalho tem sido mais intenso nesse momento de pandemia, quando os traficantes de drogas aproveitam da fragilidade econômica das pessoas e da rota da qual Goiânia é ponto geograficamente importante, para atuar com mais intensidade. A entrevista foi conduzida pelos apresentadores Ernesto Fleury e Luzeni Gomes.

“Na realidade, Goiânia, geograficamente, é uma área estratégica de escoamento de drogas. Vários traficantes atuam a partir de Goiânia. Daqui a droga é escoada para várias regiões do país. As polícias Civil, Federal e PM, atentas a essa logística dos traficantes, vêm atuando e efetuando a prisão de vários deles”, informou o delegado, observando que além das drogas tradicionais, cocaína e maconha, muito apreendidas, estão sendo apreendidos pacotes com haxixe e drogas sintéticas.

Para coibir, disse, as polícias trabalham muito com as informações oriundas do 197, trazidas pela população. “Temos também o Disque Denúncia, que é o 3201-1190, direto da Denarc e é também número de WhatsApp. Garantimos o sigilo da pessoa que informa e pegamos as informações que elas nos passam para realizar o melhor trabalho. A atuação atinge ainda a vertente de combate ao tráfico que usa o pedido por telefone e outros meios eletrônicos, coibindo também o disk drogas, dos traficantes, que são meios muito utilizados por traficantes em Goiânia.

Segundo Fernando Gama, a Polícia Civil tem o Escola Sem Droga, que é um programa de prevenção, que funciona com a realização de palestras. “Com a pandemia, a gente deu uma parada. Mas já está com um planejamento para voltar, assim que for possível. A gente vai nas escolas, leva informações importantes para os pais e pros jovens, mostrando os malefícios desse caminho da droga. Além de atuar na vertente repressiva, a gente atua também na prevenção, para evitar que as pessoas entrem nesse mundo das drogas”, afirmou, acrescentando que a participação da sociedade tem sido fundamental no combate. Informou ainda que o traficante alicia mais o jovem em situação de vulnerabilidade e neste momento de pandemia, com dificuldades econômicas, é mais complicado, porque os traficantes se aproveitam dessa fragilidade para se aproximar do jovem e aliciá-lo. 

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