Debate no Boa Noite analisa desafios políticos no Brasil

O Boa Noite, exibido na quinta-feira (4), discutiu os desdobramentos da CPMI do INSS, que rejeitou a convocação do filho do presidente Lula para prestar depoimento sobre possíveis irregularidades. O advogado e comentarista político Cláudio Dias afirmou que a situação pode gerar implicações sérias. “Se o presidente da República sabe antecipadamente de algo que está sendo investigado e que envolve seu filho e ele tenta barrar essa investigação, pode ser configurada obstrução de justiça, que é crime. Se isso for provado e comprovado, ele pode vir a responder por isso”, declarou.

O professor de Direitos Humanos Marajá João Alves também defendeu o aprofundamento das investigações e apontou dúvidas sobre a autonomia das instituições. “Realmente precisa ser investigado. Agora, fica a pergunta: será que a Polícia Federal tem autonomia de fato e liberdade para fazer isso?”, questionou. Para ele, “não podemos nos rebaixar e ter bandidos de estimação. Temos que lutar para que todos os corruptos sejam presos”, ressaltou, acrescentando que “temos eleições em 2026, vamos lembrar de votar em quem combate a corrupção”.

Além do debate sobre a CPMI, o programa abordou a possibilidade de uma nova paralisação de caminhoneiros no país, as expectativas para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30, e o cenário político local e nacional, incluindo discussões sobre a PEC da segurança pública. A edição também exibiu uma reportagem sobre o início da operação Natal Seguro 2025, lançada pelo governo estadual para reforçar a segurança durante o período festivo.

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