Crise política domina debate no Boa Noite
O Boa Noite desta quarta-feira (26) trouxe uma análise sobre o clima de instabilidade entre o governo federal e o Congresso Nacional. A edição abordou temas que têm provocado intenso debate político, como a possível mudança nas regras de aposentadoria especial para agentes comunitários, a indicação de Messias ao STF, a atual situação do INSS e o projeto que prevê anistia aos envolvidos nos atos de janeiro, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Uma reportagem da equipe da TV Brasil Central mostrou opiniões de senadores e deputados sobre a proposta.
O advogado Moisés Marcione detalhou as consequências da proposta de aposentadoria especial e da paridade para ACS (agente comunitário de saúde) e ACE (agente de combate às endemias). “A aposentadoria especial é um benefício muito bom, que pode ser de 15, 20 ou 25 anos de trabalho. Com a reforma mudou-se esse contexto. Está trazendo uma nova discussão e com essa mudança, o ACS e ACE vão ter direito a essa aposentadoria especial e com a curiosidade de paridade. O aposentado recebe como se estivesse trabalhando. O impacto vai ser muito grande”, explicou.
Já o advogado e professor Roberto Rodrigues destacou o peso financeiro da medida para o sistema previdenciário. “Não estamos discutindo se eles são ou não merecedores, porém, isso vai gerar um custo e esse custo implica em deficit da previdência social, que hoje já é enorme. A partir do momento que aumenta a expectativa de vida do brasileiro, a previdência social vai ter que arcar por um período de tempo maior. Por outro lado, temos uma informalidade maior, com menos contribuintes”, afirmou.
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