Comentaristas discutem segurança pública no Boa Noite
Na quarta-feira (5), o Boa Noite discutiu o tema “Por que Lula não quer considerar facções como terroristas?”, com a presença da jornalista e escritora Waldineia Ladislau e do professor, historiador e advogado Habib Temer Badião. A edição analisou a atuação do STF, decisões do governo federal e o cancelamento da sessão da CCJ que discutiria a atualização da lei antiterrorismo. O apresentador Paulo Beringhs destacou o papel do programa. “Nós queremos lançar um olhar goiano sobre os acontecimentos nacionais, porque muita coisa que acontece lá fora tem consequências aqui”, analisou.
Durante o debate, Badião foi categórico ao defender uma postura mais rígida contra o crime organizado. “Terrorista é o pessoal do PCC, que trabalha com fuzil, de alta periculosidade de guerra. Aquele que estiver armado de frente à força pública e oferecer resistência, bala nele, que é terrorista”, declarou. O professor ainda defendeu a criação da pena de morte para crimes como latrocínio, estupro, sequestro e tráfico de drogas, reforçando a necessidade de medidas extremas diante da escalada da violência.
Waldineia Ladislau argumentou que as facções deveriam ser classificadas como terroristas, citando sua estrutura e alcance. “A gente considera esses grupos terroristas porque eles têm uma organização em nível nacional e, às vezes, internacional. Eles trazem armas e drogas de outros países”, afirmou. A edição exibiu também reportagem a respeito da coletiva de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, que relacionou o foguetório ocorrido na noite de terça-feira a operação policial no Rio de Janeiro. Também foram veiculadas duas reportagens: uma sobre o lançamento do Natal do Bem, em 14 de novembro, e outra sobre a entrega simbólica de brinquedos às prefeituras pelo governo estadual.
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