Campanha de vacinação contra a paralisia infantil vai até dia 27

Em entrevista à RBC, técnica da Saúde ressalta que a poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda que pode ser transmitida facilmente, por isso o apelo para que pais levem seus filhos para vacinar

A poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil, é uma doença infectocontagiosa viral aguda, que pode ser transmitida facilmente. Embora o Brasil tenha o certificado de erradicação, sem a cobertura vacinal  ela pode voltar ao País. Até porque as pessoas se locomovem muito pelo mundo. E a doença existe no Afeganistão e no Paquistão, onde há uma circulação muito grande do vírus e acometimento em muitas crianças.

O alerta é da técnica da Gerência de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Camille Oliveira, que foi entrevistada nesta quinta-feira, 19, no programa O Mundo em Sua Casa das Rádios Brasil Central AM e RBC FM. Esta edição do radiojornal foi comandada pelos apresentadores Gil Bomfim e Juvêncio Alarcon.

A técnica da Saúde informou que a campanha de vacinação contra a paralisia infantil e a multivacinação foram prorrogadas até 27 de novembro em Goiás. A medida foi adotada devido à baixa cobertura vacinal registrada nos municípios goianos.” Infelizmente, nós estamos com uma baixa procura. Pode ser por conta da pandemia, mas os pais não estão levando suas crianças de um ano até quatro anos (para vacinar)”, lamentou. Informou que Goiás registra somente 60% de cobertura vacinal,  e o Brasil tem taxa de 62%.

Multivacinação

Camille informou que nos postos de saúde estão disponíveis vacinas importantes, como a BCG (contra tuberculose), a pentavalente (difteria, tétano e coqueluche), a pneumococa (que protege contra dez tipos de pneumonia), a meningococa, a tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), a hepatite A, a hepatite B, contra varicela, entre outras. As pessoas devem levar o cartão de vacinação. “São vacinas muito conceituadas, seguras, e com certeza protegem nossa população dessas doenças”, afirmou.

Ela fez uma observação a respeito da vacinação contra a febre amarela. Como há casos recentes de macacos mortos em Goiânia por causa da doença, lembrou que isso é um sinal de alerta. Acrescentou que a vacina contra a febre amarela é feita desde os 9 meses de idade até os 59. Todas as pessoas precisam ter ao menos uma dose no seu cartão de vacinação, exceto as crianças de até quatro anos de idade, para as quais são exigidas duas doses. “A febre amarela é cíclica, e agora está voltando”, salientou.

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