Campanha contra a febre aftosa deve imunizar 24 milhões de bovinos

Vacinação em Goiás começou no último dia 1º e prosseguirá até o próximo dia 30; em 121 municípios goianos acontece também a vacinação contra raiva animal

Em entrevista concedida no estúdio do Jornal Brasil Central, na edição desta quarta-feira (2), o gerente de Sanidade Animal da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Antônio do Amaral, falou sobre a campanha de vacinação contra a febre aftosa, que começou no último dia 1º e prosseguirá até o próximo dia 30 de novembro. A meta é imunizar contra a doença em torno de 24 milhões de cabeças de bovinos e 20 mil bubalinos (búfalos).

De acordo com Amaral, a venda da vacina nas revendas autorizadas pela Agrodefesa teve início no dia 28 de setembro último. “O produtor que comprou a vacina e realizou a vacinação já pode declarar. A declaração de vacinação do rebanho se iniciou no dia 1º de novembro e vai até o dia 9 de dezembro”, disse, lembrando que o pecuarista tem até esta data para declarar a vacinação e o rebanho, lançando os dados no sistema da Agrodefesa, por meio da senha e login. Nessa etapa, obrigatoriamente, devem ser imunizados todos os animais, de zero a 12 meses de idade, e até mais de 36 meses, tanto bovinos quanto bubalinos, acrescentou.

Raiva animal

O gerente da Agrodefesa lembrou que 121 municípios goianos possuem alto risco para a raiva animal. Nessas localidades também é obrigatório vacinar contra essa doença, além de bovinos e bubalinos, os caprinos e ovinos e equídeos, que são os muares, asininos e equinos. Os produtores têm até o próximo dia 30 para imunizar esses animais contra a raiva. Alertou ainda que, sem essa vacinação regular (contra aftosa e a raiva, essa última doença nos municípios indicados), não é permitida a movimentação do rebanho.

Esta será a última etapa de vacinação continuada contra a aftosa a ser realizada no Estado, informou Antônio do Amaral. A partir de 2023, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo vão suspender a vacinação dentro da estratégia do plano nacional de vigilância da febre aftosa elaborado pelo Ministério da Agricultura. Ele disse que campanhas de imunização são realizadas no Estado desde a década de 1960. E estudos apontam que não existe a circulação do vírus da febre aftosa. A meta é tornar Goiás zona livre da aftosa sem vacinação, com o posterior reconhecimento nacional e internacional.

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