Caiado vistoria obras e entrega benefícios a moradores do Nordeste goiano

Famílias desabrigadas, falta de alimentos, estradas interditadas e danos em áreas urbanas são transtornos causados pelas fortes chuvas que afetam a região

O governador Ronaldo Caiado visitou no sábado e domingo, 1º e 2, a região Nordeste de Goiás, para conferir os estragos causados pelas chuvas que há dias castigam a região, bem como as dificuldades enfrentadas pelos moradores. No domingo, ele vistoriou obras que estão sendo executadas na GO-447, em Divinópolis de Goiás e esteve no povoado de Vazante, no mesmo município, onde supervisionou a entrega de 650 cestas básicas a famílias de quilombolas. No sábado, Caiado foi ao município de Teresina de Goiás. Toda a missão governamental teve cobertura dos veículos de comunicação da Agência Brasil Central.

Na comunidade quilombola de Vazante vivem cerca de 250 famílias. Caiado ressaltou a importância do rápido atendimento às populações afetadas pelas chuvas, enfatizando que “graças a Deus, não tivemos nenhuma vida perdida. Vamos reparar os prejuízos, dar atenção, alimentos e medicamentos para essas pessoas”, destacou. Além das ações imediatas, o Governo Estadual, por meio da Goinfra, já anunciou investimentos de mais de R$ 80 milhões para recuperar e dar trafegabilidade a todos os trechos rodoviários danificados pelas chuvas.

O prefeito de Divinópolis, Charley Tolentino, relatou problemas vividos pelas pessoas, pelo isolamento e dificuldade de abastecimento dos mercados, por conta da interdição de vários trechos de estradas. Fez questão de agradecer ao governador pela sensibilidade de visitar pessoalmente os municípios e distritos da região. “É a primeira vez que um governador visita essa comunidade aqui. O senhor está fazendo história”, disse.

Chuvas continuam

Em entrevista hoje, 3, ao Mundo em Sua Casa, o chefe do Sistema de Meteorologia e Hidrologia de Goiás – Simehgo, André Amorim, disse que as previsões são de chuvas intensas nos próximos dois meses em todas as regiões de Goiás, mas principalmente no Nordeste, que se localiza na trajetória do corredor de umidade que vem da Amazônia e atinge com mais rigor as regiões Sul da Bahia, Nordeste de Minas e Nordeste goiano.

Conforme explicou, o que ocorre este ano é a distribuição irregular das chuvas, com forte precipitação em determinadas regiões e volumes menores em outras, por causa do fenômeno La Niña. “Parece que chove muito, mas os reservatórios das usinas não enchem, justamente por causa da má distribuição das chuvas”, disse. André Amorim alertou as pessoas para terem cuidado, não permanecendo em locais baixos mediante sinais de tempestade, já que a possibilidade de alagamento é maior.

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