Bônus de 100 reais a professores para ajudar na internet será pago este mês

Secretária Fátima Gavioli informou que esse montante de quase R$ 2,5 milhões, para pagar ajuda de custo de R$ 100,00 da internet a 22.651 professores, será incluído na folha do mês de maio

O bônus de R$ 100,00 que o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), pagará aos professores e agentes pedagógicos já está incluído na folha de maio, que será paga no final deste mês. A informação foi dada nesta quarta, 19, pela secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, em entrevista ao programa O Mundo em Sua Casa, das rádios Brasil Central AM e RBC FM e TV Brasil Central. A medida, publicada no Diário Oficial no último dia 14, beneficiará 22.651 profissionais da rede estadual de educação entre efetivos, comissionados ou contratados temporariamente.

A secretária lembrou que em dezembro passado o governo deu um bônus de R$ 2.591,00 a todos os professores e servidores da Educação, para que comprassem equipamentos tecnológicos, como um celular melhor ou um notebook. “A partir daí, o governador Ronaldo Caiado ficou solicitando de mim que houvesse também um pagamento para arcar com gastos da internet, porque estava ouvindo isso quando em visitas ao interior”, afirmou, observando, fez um primeiro estudo que incluiu professores e administrativos, mas os órgãos de controle indeferiram falando que não se podia pagar assim. “Aí ficou um total de R$ 100,00 só para os professores e aquelas pessoas que cuidam da parte pedagógica, que dá um total de 2.651, valendo enquanto durar a pandemia”, assinalou.

Segundo Gavioli, esse montante já estará incluído na folha de pagamento do mês de maio. “É uma grande conquista e dará um impacto de quase R$ 2,5 milhões por mês”, disse ainda. O quantitativo de R$ 1 milhão, afirmou, foi conseguido pela economia na conta de energia elétrica e o restante do economizado com o fim do aluguel de prédios. Explicou também sobre a dificuldades de contornar o abandono escolar, que é diferente da evasão. “A evasão dos alunos foi possível controlar. Agora, o abandono é diferente. Quando há evasão, a gente traz a criança de volta, mas aquele que abandonou dizendo que não ia estudar em 2021, porque não seria presencial, esse está nos dando muito trabalho. A aprendizagem da criança será comprometida em até 50% do que aconteceria se estivesse de forma presencial e estará comprometida e diluída nos próximos cinco anos”, salientou.

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