Boa Noite discute celular na escola, segurança pública e trabalho do Hugol

O projeto de lei em tramitação na Câmara Federal, que prevê a proibição do uso de celulares em escolas de educação básica, foi o assunto abordado no Boa Noite Goiás de terça-feira (5). O programa recebeu a coordenadora pedagógica de pós-graduação da Escola do Legislativo, da Assembleia Legislativa, a pedagoga e especialista em supervisão escolar Márcia Carvalho e também o médico psiquiatra, terapeuta sistêmico familiar, Dhin Ally. A educadora comentou que um relatório da Unesco recomenda a restrição dos aparelhos eletrônicos em ambiente escolar, o que já foi aplicado em 9 países. Ela defendeu que é a favor da regulamentação, mas que a proibição total é prejudicial. “Sou contra, como todos os educadores, o uso excessivo da tela para crianças e adultos também. Não pode se tornar uma rotina. Mas, ao proibir na escola e autorizar só o uso pedagógico, acredito que vamos ter muito mais problemas que soluções”. O médico afirmou ser favorável a proibição e aplicação apenas dirigida pelos professores. “O aparelho celular foi projetado, principalmente as redes sociais e os jogos, para causar adicção, dependência. Então, uma restrição parcial seria difícil de aplicar para crianças e adolescentes, que não têm um controle dos impulsos”.

O subsecretário de segurança pública de Goiás, o delegado Gustavo Carlos Ferreira foi o convidado do Boa Noite Goiás na quarta-feira (6). Ele conversou sobre a situação do estado na área, a Operação Natal, também sobre a integração integração das forças de segurança pública e do fortalecimento do sistema prisional. “A segurança pública é um direito fundamental, garantidor do exercício dos outros direitos”. O delegado comentou também sobre a redução dos índices de violência em Goiás. “Não chegamos a zero. Aqui não é um estado perfeito, mas estamos caminhando para a diminuir muito os índices”.

O trabalho realizado pelo Hugol (Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira) foi o destaque do Boa Noite Goiás de quinta-feira (7). Para comentar sobre o atendimento prestado pela unidade de saúde, o programa recebeu o diretor-geral do hospital, o médico infectologista Guilhermo Sócrates. Ele comentou sobre a importância do SUS e que o Hugol faz um atendimento para casos que tem um nível maior de gravidade, atendendo pacientes que procuram a unidade e se encaixam no perfil de um hospital terciário ou aqueles encaminhados pelo serviço de regulação. Ele alertou para o grande número de acidentes envolvendo motociclistas tratados pelo hospital. “De fato, os acidentes com moto causam um grande impacto social. Acometem pessoas jovens, em atividade de trabalho”. Ele falou ainda sobre diversos projetos da casa, como o Hugol na Comunidade e Projeto Pare, de alerta para acidentes de trânsito, sobre o trabalho de captação de órgãos e tecidos para transplantes e tratamento para queimaduras. “Atendemos cerca de 200 pessoas por dia e realizamos uma média de 2.000 cirurgias por mês”, detalhou.

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